O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quarta-feira (26) que o Brasil criou 278 mil empregos formais em setembro. O número é resultado da subtração das admissões pelos desligamentos registrados no mês passado.
A saber, houve 1,92 milhão de admissões em setembro, enquanto os desligamentos no país somaram 1,64 milhão. Por isso, o balanço apresentado possui um saldo positivo de contratações no mês. A propósito, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o volume de vagas criadas em setembro veio bem mais fraco que o observado no mesmo mês de 2021 (330 mil postos de trabalho criados). Isso representa uma forte queda de 15%.
Em resumo, o Brasil criou 2,14 milhões de vagas formais de emprego entre janeiro e setembro deste ano. O número é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (2,5 milhões de empregos).
Com o acréscimo dos dados de setembro, o país fechou o mês com 42,82 milhões de empregos com carteira assinada. A propósito, o país tinha quase 40,4 milhões de empregos formais em setembro de 2021, ou seja, houve um crescimento de 6% no número de postos formais de trabalho em um ano.
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Setor de serviços se destaca novamente no mês
O levantamento do Ministério também mostrou que o setor de serviços liderou novamente a criação de empregos no país. Em setembro, o setor gerou 122,6 mil vagas, seguido por comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (58 mil) e indústria geral (56,9 mil).
Os grupamentos com os menores números de vagas criadas foram construção (31,2 mil vagas) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9,5 mil).
Por fim, o Ministério do Trabalho também revelou dados sobre as regiões brasileiras, e todas fecharam o mês com o saldo positivo. Veja abaixo a quantidade de vagas criadas em cada uma delas em julho:
- Sudeste: 108,2 mil empregos;
- Nordeste: 86,7 mil;
- Sul: 38,2 mil;
- Centro-Oeste: 25,5 mil;
- Norte: 19,4 mil.