O Ministério do Trabalho informou nesta terça-feira (30) que o Brasil criou 253.083 empregos formais em outubro. O número resulta da subtração das admissões pelos desligamentos no mês. Aliás, esse é o décimo mês seguido de resultado positivo, ou seja, todos os meses de 2021 chegaram ao fim com mais admissões do que demissões.
A saber, houve o registro de 1.760.739 admissões, enquanto os desligamentos no país somaram 1.507.656. Por isso, o balanço apresentado possui um saldo positivo de contratações em outubro. A propósito, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, o volume de vagas criadas em outubro ficou 19,37% menor que o nível observado no mês anterior. Isso aconteceu, porque o total de empregos criados no país em setembro foi de 313.902. Já em relação a outubro de 2020, houve uma forte queda de 30,9%, visto que houve 366.295 empregos criados no período.
Vale destacar que, no ano passado, a pandemia da Covid-19 afetou tão fortemente o Brasil, que, em apenas quatro meses, entre março e junho de 2020, o país registrou o fechamento de 1.637.815 empregos com carteira assinada. No entanto, a retomada econômica do país vem impulsionando a criação de vagas. Dessa forma, todos os meses deste ano conseguiram registrar resultados positivos.
Veja os setores com mais criação de empregos formais
Segundo os dados do Caged, outubro chegou ao fim com 41,205 milhões de pessoas empregadas no país. Embora o número seja bastante expressivo, havia 13,5 milhões de desempregados no Brasil no terceiro trimestre deste ano, segundo o IBGE.
O levantamento ainda mostrou que o setor de serviços liderou novamente a criação de empregos, com 144.641 vagas criadas em outubro. Em seguida, ficaram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (70.355), indústria geral (26.697), construção (17.236). Por outro lado, o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou a perda de 5.844 vagas no mês.
Já em relação às regiões do Brasil, todas conseguiram encerrar o mês com um saldo líquido positivo. O Sudeste liderou mais uma vez a criação no país, com 121.409 vagas de trabalho com carteira assinada. Na sequência, ficaram Sul (52.938), Nordeste (51.455), Centro-Oeste (17.554) e Norte (8.734).