O tempo médio para a abertura de empresas chegou a menos de dois dias, em média, no país. Tal marca pôde ser alcançada em razão da transformação digital, aliada às medidas de simplificação aplicadas pelo governo federal, passando ainda pela popularização da assinatura GOV.BR nas Juntas Comerciais.
Todos esses fatores contribuíram para o novo prazo de abertura, que representa agora um terço do tempo que era necessário para o mesmo procedimento quando realizado em janeiro de 2019, em comparação.
“Essa marca histórica foi obtida com a integração digital de todas as Juntas Comerciais, impulsionada pelo governo federal, e medidas de simplificação, como o registro automático, além da difusão da assinatura digital e gratuita pelo GOV.BR”, ressalta o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade.
Assinatura digital
Atualmente, 23 das 27 Juntas Comerciais do país já utilizam a assinatura pelo GOV.BR.
No estado de São Paulo, onde estão em funcionamento 28% das empresas do país, essa novidade passou a valer no último mês de agosto.
Nos estados de Goiás e Espírito Santo, e no Distrito Federal, já se pode abrir uma empresa em menos de 24 horas, em média.
Na Junta Comercial de Brasília, há hoje a melhor marca do país: 20 horas.
Abertura de empresas em um dia
A meta nacional definida na Estratégia de Governo Digital 2020-2022, até o final do próximo ano, é a de abrir empresas em até um dia em todo o país.
De acordo com o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei), André Santa Cruz, a assinatura eletrônica do GOV.BR foi um fator decisivo este ano na redução do tempo de abertura de negócios.
Na Junta do Distrito Federal, a primeira a utilizá-la, já começou a valer em fevereiro:
“É uma ferramenta importantíssima, já que as Juntas Comerciais hoje utilizam processo digital. Usar a assinatura do GOV. BR para a formalização dos novos negócios reduz o tempo e o custo dos empreendedores brasileiros”, acrescenta Santa Cruz.
O diretor destaca que não é mais necessário dispender recursos com reconhecimento de firma ou com certificado digital para abrir ou alterar os registros de uma empresa.
Fonte: Ministério da Economia
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