Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que Brasil atingiu maior número de endividamento em 11 anos. 70% das famílias no país terminaram o mês de junho endividadas, esse número representa uma alta de quase 2% em relação a maio, e essa alta é ainda maior se for comparada com junho do ano passado, chegando a 2,5%.
Apesar do cenário crítico, segundo especialistas, essa situação pode não ser absolutamente negativa. Para a Fecomércio o aumento das dívidas pode ser o resultado da facilidade para conseguir crédito e, com isso, os consumidores podem continuar comprando, aquecendo assim a economia. Contudo, existem consequências.
Em São Paulo, mais de 80,3% dos endividamentos são causados pela fatura do cartão de crédito; depois, vem o financiamento de automóveis em 15,2%; carnês em 14,1%; e os empréstimos imobiliários em 11,1%, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Com o objetivo de mudar esse cenário, o Governo Federal sancionou projeto de lei do superendividamento. O objetivo é evitar que as pessoas continuem fazendo dívidas maiores do que podem pagar. A lei garante algumas mudanças na hora de fechar um negócio, que é através de uma análise mais aprofundada da situação do consumidor antes que seja oferecido um crédito ou financiamento.
O maior causador de endividamento no Brasil
O principal causador de endividamento no Brasil é o desemprego.
Segundo informado na quarta-feira (30/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre fevereiro e abril o número de desempregados chegou a 14,8 milhões, atingindo um número recorde na história do país.
Quando a pandemia da Covid-19 já se alastrava, a taxa de desempregados no Brasil estava em 12,6%, e atualmente está em 14,7%.
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, explica que a redução do valor do auxílio emergencial e o alto número de desempregados são alguns dos principais fatores que contribuem para essa crise de endividamento, que tende a continuar até os próximos meses.
“Além desses pontos, os aumentos das taxas de juros e da inflação comprometeram a renda da população. As pessoas tiveram que priorizar os pagamentos, o que acabou deixando pendências pelo caminho”, comentou o economista em nota.
De acordo com o Serasa, 63 milhões de brasileiros se encontram no vermelho até maio deste ano.
Quase metade dos brasileiros estão considerando fazer empréstimo até outubro
De acordo com pesquisa encomendada pela fintech Finanzero e realizada pela agência Conversion entre os dias 16 a 22 de junho deste ano, 44,4% dos brasileiros estão considerando pedir empréstimo até outubro, e desse número, 45,95% farão com a intenção de quitar dívidas. Esse resultado também reflete os dados reais do IBGE.
A pandemia no país colocou mais de 60 milhões de pessoas na mesma situação financeira, deixando-as endividadas e desempregadas, e esse problema afeta não só a população, como também a economia como um todo.
Recorrer a um empréstimo para equilibrar a vida financeira durante essa crise acaba sendo uma boa alternativa. Com essa visão, algumas instituições financeiras decidiram facilitar o acesso ao crédito para pessoas endividadas e negativadas, o que ajuda a flexibilizar um pouco esse momento delicado que o Brasil enfrenta.
Boa noite!
Os Bancos e outros oportunistas encontram um meio de facilitar o que é difícil pagar. Hoje a vida do brasileiro está na internet, vejo como existe apelação para quem está lendo tenha uma lavagem cerebral e acaba caindo na lei dos mais fortes de convencimento desleal. O MEC deveria inserir no calendário desde o ensino básico a matéria econômia familiar e não é impossível. O importante é escurecer a visão e não clarear, meu telefone toca umas 20 vezes ao dia e sou pobre imagina se fosse rica. No YouTube tem pessoas que dizem assim: – Pelo amor de Deus continuem me ouvido, coloca Deus como figura de quem quer seu bem, deveria existir leis que dão limites às pessoas gananciosa “Ficarei rico custe o que custar, se vou ou não prejudicar outrem usando Deus!!!!
Existe muita gente que acha que vai viver apenas aqui, tem dois lugares e antes de cometerem os sete pecados Capitais , pensem muito.
At/Marta Mello