O Bradesco encerrou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido contábil de R$ 5,974 bilhões. Esse valor representa uma disparada de 70,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o lucro líquido totalizou R$ 3,5 bilhões.
Em contrapartida, o resultado entre abril e junho deste ano ficou 2,9% menor que o lucro observado no trimestre anterior (R$ 6,151 bilhões). Vale destacar que a pandemia da Covid-19 afetou fortemente diversas atividades econômicas no ano passado. Por isso que houve forte crescimento no comparativo anual, uma vez que a base estava bastante enfraquecida.
De acordo com o balanço trimestral do Bradesco, o lucro líquido recorrente alcançou a marca de R$ 6,3 bilhões no trimestre fiscal. A propósito, este lucro, que exclui fatores extraordinários, representa um salto de 62,6% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 3,873 bilhões).
Confira mais detalhes do desempenho do Bradesco no trimestre
Segundo a companhia, a carteira expandida atingiu R$ 726,5 bilhões, elevação de 9,9% no comparativo anual e de 3% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Em resumo, o Bradesco informou que o crescimento da carteira de pessoas físicas impulsionou o resultado trimestral. Ao mesmo tempo, as operações de financiamento imobiliário, cartão de crédito e crédito consignado também fortaleceram o saldo do banco.
“O bom desempenho das receitas relativas à margem financeira com clientes e serviços, aliado à redução das despesas com PDD e despesas operacionais, contribuíram para reduzir o impacto decorrente do menor resultado obtido com as operações de seguros, previdência e capitalização”, informou o Bradesco, no relatório financeiro.
Por fim, o banco citou a retomada da atividade econômica do Brasil como o principal motor do resultado trimestral. A recuperação do país impulsionou crescimento dos negócios no período, resultando no aumento das receitas de prestação de serviços, que totalizaram R$ 8,4 bilhões.
Leia Mais: Venda de veículos cai 3,8% em julho, aponta Fenabrave