O BPC (Benefício de Prestação Continuada) é um auxílio de caráter assistencial do INSS, ou seja, as contribuições prévias ao INSS não são necessárias para acessá-lo. Para se qualificar, você deve atender aos critérios estabelecidos.
A lei estabelece que esse recurso direciona-se a pessoas com deficiência ou idosos com pelo menos 65 anos de idade que não têm meios de subsistência próprios e não recebem apoio financeiro de suas famílias.
Neste guia, você encontrará informações detalhadas sobre como solicitar o benefício e onde obter o suporte necessário. Fique atento, pois você pode se enquadrar nos requisitos estipulados pela legislação do país.
Como Solicitar o BPC
1. Cadastro Único: Se você já está inscrito no Cadastro Único, o processo é simplificado. Caso não esteja, verifique se a renda familiar não ultrapassa meio salário mínimo por pessoa e, se for o caso, inscreva-se no Cadastro Único de seu município por meio de visita ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).
2. Requisitos: Para ser elegível, a renda per capita da sua família não deve ultrapassar 1/4 do salário mínimo. Além disso, é necessário ter 65 anos de idade, não possuir fonte de renda ou aposentadoria, ou apresentar uma deficiência incapacitante.
3. Atendimento no CRAS: Agende um atendimento social com profissionais como psicólogos e assistentes sociais no CRAS de sua região. Se você atender aos critérios, eles criarão o seu cadastro e você poderá solicitar o BPC.
4. Solicitação Online: Os profissionais do CRAS poderão ajudá-lo a solicitar o benefício online. Eles acessarão o site do Meu INSS, selecionarão “Novo Pedido” e inserirão o nome do benefício. Será necessário anexar documentos, como RG, CPF de todos os membros da família, termo de tutela, curatela ou guarda (se aplicável) e comprovante de endereço atualizado.
5. Acompanhamento: O processo é simples e pode ser acompanhado pelo solicitante ou pelo profissional que o auxiliou. Você também continuará a ser assistido pelos serviços do CRAS que efetuou a solicitação. Para verificar o andamento, acesse novamente o site do Meu INSS, clique em “Consultar Pedidos” e detalhe o seu processo.
É importante ressaltar que o INSS pode ser rigoroso na concessão de benefícios, tornando o processo um tanto demorado. Após a solicitação, você receberá uma data agendada para perícia médica e social. Certifique-se de comparecer no horário marcado, pois o não cumprimento do agendamento pode atrasar o processo, exigindo que você recorra e agende novamente.
Como funciona o BPC? Qual é o valor dos pagamentos mensais?
É comum que surjam muitas dúvidas quando as pessoas descobrem que o BPC não requer contribuições ativas à Previdência Social. A principal questão está relacionada à origem do benefício, uma vez que o INSS é conhecido por seus pagamentos mensais obrigatórios.
No entanto, o BPC não é administrado pelo INSS. Para ser mais claro, esse benefício tem caráter assistencial e é garantido pelo Governo Federal, não pela Previdência Social. O INSS desempenha um papel intermediário no pagamento, mas não é o responsável direto.
Por essa razão, não existe uma idade específica para receber o benefício. Pessoas de todas as idades fazem parte do rol de beneficiários, incluindo menores de idade e idosos com mais de 65 anos, de acordo com as normas do INSS.
Quanto ao valor do benefício, ele é fixo, atualmente em R$ 1.320, mas é reajustado anualmente com base no salário mínimo vigente. Portanto, está sujeito a alterações.
Regras de concessão e solicitação
Devido à natureza não contributiva do BPC, existem critérios específicos para a concessão dos pagamentos mensais, tais como:
1. Ter renda máxima de até 1/4 do salário mínimo.
2. Apresentar alguma deficiência que resulte em incapacidade permanente para realizar atividades cotidianas, incluindo o trabalho, ou ser um idoso com mais de 65 anos em situação de baixa renda.
No que diz respeito à solicitação, ela deve ser feita diretamente no INSS. Isso pode ser realizado por meio do site (meu.inss.gov.br). O responsável pelo beneficiário deve fornecer todos os documentos que comprovem a incapacidade ou a situação de renda.
Além disso, a concessão do benefício depende da realização de uma perícia médica, que é uma etapa obrigatória do processo no INSS. Os pagamentos são contínuos, desde que a perícia médica confirme a continuação da incapacidade do beneficiário.