A Força-Tarefa Previdenciária deflagrou, nesta quinta-feira (6), uma mega operação de combate a crimes cibernéticos contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em quatro estados brasileiros.
Desse modo, foram cumpridos, durante a manhã, 22 mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo (SP), Jardinópolis (SP), Suzano (SP), São Caetano do Sul (SP), Diadema (SP), Praia Grande (SP), São Roque (SP), São Sebastião (SP), Fortaleza (CE), Brasília (DF) e Itaguaí (RJ).
Crimes contra o INSS
A saber, a operação Upgrade apura a atuação de organização criminosa especializada na instalação de dispositivos na rede local de pelo menos duas Agências da Previdência Social em Teresina (PI).
Em resumo, o grupo criminoso inseria o dispositivo eletrônico clandestino (chupa-cabra) na rede interna do INSS e, de posse dos dados, os criminosos reativavam benefícios cessados gerando pagamentos de elevados valores retroativos.
Assim, os pagamentos eram enviados a contas bancárias diversas dos verdadeiros titulares dos benefícios.
As investigações, que contaram com a cooperação da Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP) do Ministério da Previdência Social, conseguiram identificar a empresa de fachada utilizada por “Hackers” e demais membros do grupo, como base para os trabalhos criminosos na cidade de São Paulo (SP).
Ainda mais, foi constatado que o grupo seria responsável por uma série de invasões em diversos estados da federação, vazamentos de senhas de servidores do INSS e reativações indevidas de benefícios previdenciários.
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Prejuízo
Cabe mencionar que o prejuízo ainda não pode ser quantificado e individualizado a esse grupo, mas o INSS identificou que as fraudes dessa natureza alcançariam cifras milionárias em danos ao erário.
Agora, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, furto eletrônico, invasão de dispositivo informático e lavagem de bens e valores. Se somadas, as penas podem chegar a 30 anos de reclusão.
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Operação
A ação desta quinta-feira (6), contou com a participação de mais de 100 policiais federais e foi um desdobramento das operações Chupa-cabra 1 e 2 e Backup, deflagradas neste ano na capital piauiense e em São Paulo (SP).
Recebeu o nome de Upgrade em alusão ao termo utilizado no mundo cibernético relacionado a evolução nos sistemas ou dispositivos.
Diante disso, decidiu-se escolher essa nomenclatura em referência à evolução da investigação em identificar a base dos hackers responsáveis pela criação de equipamentos clandestinos (“chupa-cabras”) e ataques aos sistemas do INSS.
Fonte: Ministério da Previdência Social
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