Nesta quarta-feira (03), Bolsonaro voltou a criticar a imprensa: “Para a mídia, o vírus sou eu”. O presidente declarou mais sobre as críticas que sofre com a imprensa diariamente em relação à vacinação da Covid 19. Ontem (02), o Brasil registrou um novo recorde de mortes que chegou a 1726 em menos de 24h.
São Paulo já tomou a decisão de fechar o estado em relação ao aumento constante de casos. Segundo Lidiane Costa, trouxe em sua matéria o pronunciamento de João Doria: “Entramos na pior semana da Covid-19 da história da pandemia desde 26 de fevereiro. Isso não apenas em São Paulo, os demais estados também, eu tenho falado com governadores de outros estados. Há uma preocupação generalizada”.
Em relação à vacinação, o processo ainda continua lento. A norte-americana, Pfizer, argumenta que não pode aceitar as condições brasileiras e que precisam de uma comprovação de pagamento. O Ministério da Saúde tardou para que as compras fossem realizadas. O próprio presidente já fez inúmeras trocas que o caso já havia virado rotina dentro do Ministério: aqueles que fossem à favor da quarentena, saiam para a entrada de outro.
Muitos governadores já decidiram que iriam realizar as visitas e compras de forma “autoritária” já que não estavam recebendo o apoio em escala Federal.
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Bolsonaro e o número de mortes
O Brasil já conta com mais de 257.361 óbitos, sendo 10.646.926 casos desde março do ano passado. Muitos hospitais estão entrando em colapso e já existe o receio que as vacinas não consigam dominar as novas variantes.
Brusque, Santa Catarina, possui o hospital Azambuja que atrasou o salário dos funcionários por dois meses e está com todos os leitos ocupados. O mesmo ocorre em cidades próximas. O governador do estado contrariou o presidente inúmeras vezes, o que causou insatisfação da população sulista já que ele havia sido eleito justamente pelo apoio de Bolsonaro.
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