Bolsonaro viajou para Santa Catarina, São Francisco do Sul, em busca de descanso neste Carnaval. Ele estava acompanhado de Eduardo e da filha caçula, Laura. Também acompanhou a comitiva Helio Lopes (PSL-RJ), amigo do presidente. Todo o roteiro não foi divulgado especialmente por se tratar de uma agenda privada. Em sua chegada, causou aglomeração devido aos apoiadores – o Sul é uma das regiões em que ele possui mais intenções de voto.
Neste tempo, acabou se encontrando também com a oposição e uma mulher o chamou de “genocida”. A transmissão foi realizada ao vivo em suas redes sociais. Em seguida, centenas de apoiadores a vaiaram e gritaram de volta “mito”.
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A maioria dos apoiadores estão sem máscara ou proteção facial. Vale ressaltar que o item é recomendado pelas organizações de saúde como no caso da OMS. O presidente da República, Jair Bolsonaro, também não utilizou máscaras. A cidade visitada já chegou a registrar cerca de 4.078 casos positivos da doença e 61 mortes no último boletim produzido.
Bolsonaro em guerra com a vacina e auxílio
O Congresso está passando por turbulências devido a dois fatores cruciais – e mais abordados pelos brasileiros: vacina e auxílio emergencial. O presidente deixou claro em entrevistas neste mês que o país “não possui cofre” e que não se deve pensar que o benefício deve servir como aposentadoria.
O Ministério da Economia solicitou para que fosse cobrado um imposto sobre a população para que financiem essa nova leva. Contudo, Lira e Pacheco foram contra a decisão. Apesar de ainda não se saber os valores exatos do benefício, foi informado que deveria ser divulgado após o Carnaval.
Segundo o Jornal Folha, o governo Bolsonaro gastou apenas 9% do valor que era destinado para a vacina. A Organização Mundial da Saúde realizou um estudo em que comprova que, se o país continuar neste ritmo, as vacinações devem terminar somente entre final de 2022 e 2024. O jornalista Vinicius Sassine argumenta: “A medida provisória mais recente destravou $ 20 bilhões para a compra de imunizantes; até agora, só foram gastos R$ 7,1.”
O Partido dos Trabalhadores se manifestou e Haddad defendeu a ideia de fornecer o benefício até que toda a população seja vacinada. O ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, acrescentou no discurso que “o povo reage, ou terá coisa pior”. Foi elogiado pelo atual presidente de Cuba nas redes sociais.