Bolsonaro vetou o projeto que tinha como objetivo adiar o prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, não é mais possível mudar as datas visto que o auxílio emergencial e outros programas do governo não teriam como continuar funcionando sem as verbas que devem vir do valor pago.
Dessa forma, adiar seria contrariar os interesses do governo. Inicialmente estava previsto que o prazo final seria em abril, mas passaram por mudanças.
O projeto pretendia estender o prazo do dia 31 de maio para o dia 31 de julho. Em 2021, mais de 5 milhões tiveram que pagar o IR porque o governo não realizou o reajuste de acordo com a inflação.
Uma das promessas do presidente Bolsonaro era que aqueles que recebessem menos de R$ 5 mil não precisam declarar, mas não foi colocado em prática porque precisam de tributos. O presidente disse que pretende mudar os valores, no próximo ano, para quem recebe até R$ 3 mil estar isento.
“Desse modo, a proposta foi objeto de veto por causar um desequilíbrio do fluxo de recursos, o que poderia afetar a possibilidade de manter as restituições para os contribuintes, além de comprometer a arrecadação dos entes federativos”, disse a Secretária-Geral da Presidência da República.
Tentativa de manter o caixa e Bolsonaro
Fontes dizem que, se houver outro adiantamento, pode não ter dinheiro para as políticas públicas juntamente com os benefícios sociais que são fornecidos pelos estados e municípios.
O projeto foi criado com o intuito de ajudar aqueles que estão sem tempo para realizar ou então, não conseguem pagar por um contador.
Todos aqueles que receberam mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano de 2020 devem fazer a declaração do Imposto de Renda. Vale ressaltar que todos que receberam o auxílio emergencial de forma indevida devem devolver o dinheiro para o governo através do site do Ministério da Cidadania. Quem não o fizer, pode sofrer com processos judiciais.