O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá que ficar cinco dias de quarentena, revelou nesta quarta-feira (22) André de Sousa, secretário especial de Comunicação do Palácio do Planalto. A medida será adotada porque tanto Bolsonaro quanto integrantes da comitiva que estiveram em Nova York, durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), mantiveram contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo para Covid-19.
Conforme André de Souza, Bolsonaro e os demais integrantes ficarão isolados e, após os cinco dias, realizarão novos testes do tipo RT-PCR para saber se contraíram Covid-19. Caso os resultados dos exames sejam negativos, os isolados poderão sair da quarentena, mas serão acompanhados por um médico até o 14º dia desde o último contato com o chefe da Saúde, que permaneceu nos Estados Unidos e ficará lá, pelo menos, mais duas semanas.
“No quinto dia após o último contato com a autoridade, eles serão submetidos a um novo teste de RT-PCR. Em sendo negativo esse teste, a pessoa encontra-se então liberdade do isolamento e será acompanhada por um médico, terá um acompanhamento até o 14º dia. Décimo quarto dia, permanecendo assintomática, está descartado o caso de Covid”, detalhou o secretário André Costa.
Por fim, ele ainda contou que Bolsonaro está no Palácio da Alvorada “assintomático, totalmente assintomático, e seguirá todas as orientações que foram passados a ele”. Além do presidente, estão de quarentena outras autoridades que tiveram contato próximo com Queiroga nos últimos dias como os ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência, Anderson Torres, da Justiça, e Gilson Machado, do Turismo.
O anúncio foi feito depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como publicou o Brasil123, recomendou que pessoas que tiveram contato com Marcelo Queiroga se mantenham em isolamento por 14 dias.
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