O presidente da República, Jair Bolsonaro, abriu novas possibilidades para o retorno de pagamento do Auxílio Emergencial. O benefício foi criado após a disseminação em grande escala da Covid-19, deixando muitos famílias sem opção de trabalho e consequentemente sem renda.
Veja o que disse Bolsonaro no programa da Band “Eu acho que vai ter uma prorrogação. Você pode ver: foram cinco meses de R$ 600 e quatro de R$ 300. O endividamento chegou na casa de R$ 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”.
Bolsonaro não deixou de comentar o grande endividamento do país após a liberação do auxílio. Ele afirmou que os gastos preocupa, e que foi investido R$ 300 bilhões para atender cerca de 68 milhões de brasileiros no ano passado.
“Tem que fazer com responsabilidade. Se você não fizer com responsabilidade, você acaba tendo a desconfiança do mercado, aumenta o dólar e impacta no preço do combustível. Vira uma bola de neve“, declarou.
Um novo programa social está em fase de análise pela equipe econômica do governo federal, que é o benefício de Inclusão Produtiva. Esse projeto pretende liberar R$ 200 durante três meses, para 30 milhões de brasileiro que não trabalham formalmente (carteira assinada) e não fazem parte do Bolsa Família.
Avanço da manutenção dos benefícios
Nesta quarta-feira (10) foi divulgado, pela Frente Parlamentar Mista de Renda Básica, um manifesto pela prorrogação do auxílio emergencial e ampliação do Bolsa Família. Realizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, o evento foi uma reafirmação de senadores e deputados em favor da manutenção dos programas que atendem às necessidades básicas dos mais pobres.
O senador Alessandro Vieira, vice-presidente da Frente Parlamentar, apresentou o documento que destaca que, passado quase um ano do primeiro caso da doença, o Brasil voltou a registrar quase mil óbitos e 50 mil pessoas infectadas em 24 horas. Os impactos da segunda onda de contágio indicam que o Congresso deve atuar para garantir o mínimo aos mais necessitados.
“Sem auxílio emergencial e diante do aumento do desemprego, a população brasileira está sofrendo com a penúria da fome e com medo de uma doença invisível que já causou tantas mortes. Por isso, mais uma vez, é hora de nos unirmos e termos coragem para dar um passo adiante na construção de um caminho sólido que garanta dignidade ao nosso povo”, afirmam os parlamentares.
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