Por conta de um quadro de obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) precisou ser transferido, nesta quarta-feira (14), para a cidade de São Paulo, onde médicos que cuidam do chefe do Executivo avaliarão a necessidade de uma cirurgia de emergência.
Assim como publicou o Brasil123, Bolsonaro foi internado na madrugada desta quarta (14) no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, depois que passou a sentir dores abdominais na madrugada. Durante a tarde, Fábio Faria, ministro das Comunicações, revelou que o presidente chegou a ser sedado pela manhã.
O presidente partiu para São Paulo por volta das 16h. De ambulância, ele foi encaminhado para a Base Aérea de Brasília. De lá, o chefe do Executivo decolou para capital paulista, chegando por volta das 17h.
No Twitter, o filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro (Patriota-RJ), disse que o pai ficará em observação por três dias em São Paulo. Em abril deste ano, Bolsonaro já havia dito que poderia passar por uma nova cirurgia em razão da facada.
Em nota, o Ministério das Comunicações informou que a obstrução intestinal foi constatada pelo cirurgião gástrico Antonio Luiz Macedo, que acompanha a saúde de Jair Bolsonaro desde o atentado a faca que o presidente sofreu enquanto ainda era candidato à presidência.
Ainda conforme a pasta, o médico foi chamado a Brasília e também ficará responsável pela avaliação do quadro após a transferência de Bolsonaro para São Paulo.
“Após exames realizados no HFA, em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência”, diz a nota do Ministério das Comunicações.
Bolsonaro faz post nas redes sociais
Nas redes sociais, o presidente publicou uma nota agradecendo orações. Além disso, ele explicou aos adeptos que enfrenta um novo desafio em decorrência do atentado que sofreu na campanha eleitoral de 2018.
“Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia”, postou o presidente.
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