O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (19) que irá zerar os impostos federais dos combustíveis em 2023, caso reeleito. De acordo com ele, o governo teria condições de ficar sem a arrecadação destes impostos, assim como vem ocorrendo neste ano.
Em resumo, o presidente sancionou em junho uma lei complementar que limita a alíquota de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os seguintes produtos e serviços:
- Combustíveis;
- Energia elétrica;
- Gás natural;
- Telecomunicações;
- Transporte coletivo.
Com isso, os itens acima ficaram mais baratos no país, uma vez que o consumidor tem que pagar menos para adquiri-los. No entanto, o governo federal também viu a sua arrecadação cair, pois os impostos deixaram de ser tão expressivos quanto antigamente.
“Os impostos federais dos combustíveis também estão zerados para o ano que vem”, disse Bolsonaro. Atualmente, os motoristas estão aproveitando preços mais acessíveis dos combustíveis, apesar dos avanços registrados na semana passada.
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Em síntese, o presidente Bolsonaro está concorrendo à reeleição do país. O segundo turno das eleições ocorrerá no dia 30 de outubro, ou seja, em dez dias. E o presidente corre contra o tempo para conseguir angariar votos dos eleitores.
Aliás, muita gente vem criticando o governo, afirmando que as recentes medidas, como a antecipação dos benefícios sociais, não passam de medidas eleitoreiras. Seja como for, os beneficiários estão felizes com a antecipação dos recursos.
Neste mês, o governo pagou 21,13 milhões de famílias com o Auxílio Brasil, cujo valor médio chegou a R$ 609,65 por usuário.
“No corrente ano, ampliamos o valor do Auxílio Brasil em mais R$ 200, recurso está garantido pelo Paulo Guedes (ministro da Economia) por uma reforma tributária que já está no Senado, então estes mais R$ 200 estão garantidos de forma definitiva a partir do ano que vem”, afirmou Bolsonaro.
Por fim, o presidente disse que a oposição fala “‘ah, depois das eleições ele vai revogar o Auxílio Brasil, ele vai aumentar os impostos dos combustíveis”, mas ele garantiu que isso não é verdade.
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