O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma promessa que pegou muita gente de surpresa nesta quinta-feira (21): um auxílio para 750 mil caminhoneiros com o objetivo de compensar o aumento do diesel.
A declaração do chefe do Executivo, que não revelou da onde vai tirar os recursos e nem em que momento o benefício será pago, foi dada durante uma visita dele a Sertânia, em Pernambuco. Por lá, o presidente participou do evento “Jornada das Águas: Inauguração do Ramal do Agreste”.
“Decidimos então… Os números serão apresentados nos próximos dias… Nós vamos atender aos caminhoneiros autônomos: em torno de 750 mil caminhoneiros receberão uma ajuda para compensar o aumento do diesel”, disse Bolsonaro aos seus apoiadores.
Altas do diesel
No mês de setembro, a Petrobras anunciou que faria um reajuste no preço do diesel que é vendido às distribuidoras. Com isso, o preço médio do combustível passou de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, ou seja, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustívei (ANP), o preço médio do diesel, na última semana, esteve em R$ 4,97, sendo o valor máximo registrado o de R$ 6,41 por litro.
Auxílio, teste de gastos…
A quinta (21) está repleta de assuntos quentes na polícia. Isso porque o suposto auxílio revelado por Bolsonaro aconteceu momentos após o mercado ter reagido mal à fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que o governo estuda rever o teto de gastos, que limita o crescimento dos gastos do governo, ou permitir que uma parte do Auxílio Brasil fique de fora desse teto.
De acordo com o governo, a ideia é descumprir o teto de gastos e, desta forma, cumprir a promessa de pagar R$ 400 para os beneficiários do programa substituto do Bolsa Família em ano eleitoral. O benefício em questão, assim como publicou o Brasil123, foi anunciado na quarta (20) pelo ministro da Cidadania, João Roma, que até agora não explicou de onde viria o dinheiro.
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