Durante cerca de uma hora, o presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), falou neste domingo (23), sobre as propostas de um eventual segundo governo para a educação, segurança pública, regularização fundiária e economia, incluindo o Auxílio Brasil.
Originalmente, seria um debate organizado pela Record TV, Portal R7 e Record News, no entanto, foi transformado em entrevista, uma vez que o candidato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu não participar do evento.
Consignado do Auxílio Brasil
Sobre a nova modalidade do consignado do Auxílio Brasil, cuja operação foi liberada recentemente, Bolsonaro sinalizou ser uma maneira de tirar os brasileiros das mãos de agiotas. São milhões de cidadãos que estão em busca deste crédito para trocar as suas dívidas por juros mais baixos, destacou o presidente.
Salário mínimo
Ao ser questionado pelo jornalista da Record News, Heródoto Barbeiro, sobre o valor do salário mínimo e um possível reajuste com ganho real, o presidente afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, será o responsável por administrar essa conta e terá condições de cumprir a promessa de reajuste do valor acima da inflação.
“Peguei o Brasil com sérios problemas, éticos, morais, veio pandemia, uma crise hídrica, uma guerra, mesmo assim arrumamos a nossa economia. Tenho um ministro, Paulo Guedes, que é reconhecido fora do Brasil, porque nossos números são de fazer inveja. Se ele falou isso agora, que teremos o reajuste, eu acredito no Paulo Guedes”, declarou o candidato.
Como veiculado aqui no Brasil 123, o ministro Paulo Guedes garantiu que haverá reajuste pelo menos com a variação da inflação.
“É claro que agora em janeiro, fevereiro, os aposentados e o salário mínimo serão corrigidos pelo menos igual a inflação”, declarou o ministro em um evento na Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio de Janeiro.
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Regulação da mídia
Bolsonaro também voltou a dizer que não vai propor nenhuma medida para regular a atuação dos meios de comunicação no Brasil.
“Nunca falei em controlar a mídia, como o outro fujão aqui tem falado o tempo todo”, afirmou, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo ele, a imprensa brasileira deve ser livre.
“Como eu controlaria a mídia? Dando liberdade. Quanto mais liberdade para todos vocês, maior chance o povo tem de separar qual a boa e a má imprensa”, destacou.
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