O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que tenha pedido ao chefe Executivo dos Estados Unidos, Joe Biden, ajuda para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano.
“Olha, não existe isso daí. Houve uma reunião bilateral. No total, umas 20 pessoas presentes. Foram 30 minutos de conversa e, depois, eu pedi uma reunião reservada com Joe Biden. O que nós tratamos ali é reservado. Cada um pode falar o que bem entender”, disse o chefe do Executivo.
A declaração de Bolsonaro foi feita nesta segunda-feira (13) durante uma entrevista à rádio “CBN” de Recife, no Pernambuco. “Agora, o veículo não cita fontes. O que eu conversei com o Biden não sai de mim nem do Carlos França. É especulação”, acrescentou o presidente.
De acordo com informações da agência americana Bloomberg, Bolsonaro pediu ajuda a Joe Biden para vencer Lula. Isso, durante a reunião reservada entre os dois, realizada na quinta-feira (09). Depois do encontro, assim como publicou o Brasil123, Bolsonaro se disse “maravilhado” com o presidente americano.
Segundo uma publicação do jornalista Jamil Chade, do “UOL”, fontes da diplomacia brasileira confirmaram que Bolsonaro fez o pedido a Joe Biden e ainda retratou o ex-presidente brasileiro como “um perigo para os interesses dos EUA”. Apesar da investida de Bolsonaro, Joe Biden não teria prolongado o assunto e dito que o correto é preservar a integridade eleitoral do Brasil.
Lula na frente de Bolsonaro
Nas últimas semanas, pesquisas de intenções veem mostrando que Lula está bem na frente de Bolsonaro nas pesquisas, tendo chance, inclusive, de vencer as eleições já no primeiro turno.
Considerado um dos principais institutos de pesquisa, o DataFolha mostrou, no mês passado, que Lula tinha 21 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro, com 48% das intenções de voto. O atual chefe do Executivo aparece com 27%.
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