O presidente da República, Jair Bolsonaro, sugeriu hoje (12) que a população deveria cobrar o auxílio emergencial dos governadores, não dele. Afirma isso porque foram eles quem adotaram medidas de isolamento que acabaram danificando a economia. “Nós botamos [auxílio] por cinco meses de R$ 600 e quatro de R$ 300. E quando termina, dão porrada em mim”, afirmou. Somente no mês de janeiro, o número de pobres dobrou em 2 milhões, aumentando em 30%.
O novo auxílio emergencial em 2021 está “dando o que falar”. Basicamente, ninguém sabe quando e onde deve começar. Os valores ainda são indefinidos e hoje (12), deu-se a entender que seria de R$ 250. Contudo, o centrão e a esquerda se manifestaram contra a decisão. Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, está no conjunto. Para ele, o benefício deve ser ofertado até que toda a população seja vacinada. Entretanto, os estudos da OMS afirmam que, caso a vacinação continue no mesmo ritmo, deve ser terminada somente no ano de 2024.
Jair Bolsonaro manifesta, constantemente, que não é a favor do benefício. Nesta semana, dia 11 de fevereiro, afirmou que o Brasil “não tem cofre” para as retomadas. Bittar, em entrevista para outros jornalistas, acrescenta que “as pessoas que precisam comer não vão esperar por uma decisão demorada”.
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O que dizem Arthur Lira e Rodrigo Pacheco?
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, juntamente com Arthur Lira, presidente da Câmara, já manifestaram que são a favor da retomada e pretendem trabalhar em conjunto para que isso ocorra. O Ministério da Economia tentou impor um imposto para financiar esse novo investimento, mas ambos foram contra e barraram a decisão. Paulo Guedes, ministro, afirmou que se o benefício durar até o fim do ano, terão que tomar medidas drásticas para não ultrapassar o teto de gastos. Uma das medidas pensadas é o congelamento do salário mínimo por até dois anos.
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Segundo divulgado pelo G1 e sites de jornalismo como UOL, a decisão final de retomada deve ocorrer após o Carnaval que será na semana que vem. Acredita-se, mesmo que sem confirmação oficial, que o valor será de R$ 250 e estará disponível por três ou quatro meses.
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