O presidente da República, Jair Bolsonaro, realizou transações com Queiroz que foram bastante semelhantes com as de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). A descoberta do caso se deve justamente pela quebra de sigilo fiscal que foi anulada pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As informações pertencem à Folha de São Paulo e ODia.
Os repasses ocorreram através da conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro, e chamaram bastante atenção devido ao alto valor. Eles chegam a serem maiores que o da dentista e atual esposa do senador Flávio, este, é acusado de liderar o salário de 12 funcionários fantasmas e, segundo o UOL, pegou para si o valor de 40% do salário de outros colaboradores.
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Os dados ainda mostram o dinheiro vivo que o presidente passou para seu filho para que conseguisse realizar a compra de imóveis. Semana passada, o senador Flávio Bolsonaro foi acusado pela compra de uma mansão com o valor de R$ 6 milhões em que houve o financiamento de R$ 3,1 milhões com parcelas equivalentes a 70% do salário do mesmo. O valor chamou bastante a atenção, principalmente porque os maiores funcionários do banco são colegas e amigos da família que hoje lidera o país.
O cartório escondendo informações da família Bolsonaro
Outro ponto é que houve ocultação de informações perante o cartório. O mesmo se manifestou em nota e argumentou que teve a decisão para garantir que não realizasse a exposição da família. Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que “é condenável” e “muito ruim” a atitude. “A boa política pagou um preço incrível, abandonando a transparência e a publicidade. Algo condenável a todos os títulos”, acrescentou.
A compra da casa da Barra da Tijuca do presidente também apresenta grandes provas de que ocorreu a partir das rachadinhas. As investigações ainda ocorrem mas não há nada comprovado.
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