Em entrevista concedida na terça-feira (24) ao Canal Rural, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre as questões de uma nova prorrogação do auxílio emergencial.
O presidente mencionou que o governo não tem mais como arcar com essas despesas e pagar o benefício do auxílio emergencial no modelo aplicado no ano passado:
“Quando a parcela era de R$ 600 por mês, nós nos endividamos na ordem de R$ 50 bilhões. É impossível continuar com essa política. Não basta a Casa da Moeda imprimir papel, precisamos que o campo produza e a cidade também”, disse o presidente.
O que vem depois do Auxílio Brasil?
As declarações do presidente vão de encontro ao trabalho do Ministério da Economia para ampliar os programas sociais a partir de novembro, um mês depois da conclusão da última parcela do auxílio.
Aliás, novembro é o mês para o qual é esperado o início dos pagamentos do novo programa social, o Auxílio Brasil.
Neste contexto, mesmo afirmando que não vai existir uma nova prorrogação do auxílio emergencial 2021, o presidente assegura que o programa social que está por vir e que vai substituir o Bolsa Família, tem as diretrizes todas quase finalizadas.
No entanto, uma das questões ainda não determinada é em relação aos valores do novo benefício.
De acordo com as informações divulgadas, a Medida Provisória do Auxílio Brasil não versa sobre o valor, apenas sobre as medidas do programa.
A expectativa é que tais definições sejam oficializadas em breve:
“Esse reajuste será anunciado, muito provavelmente, no final de setembro, pois nós iremos primeiro enviar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o parlamento, e só depois, portanto, que iremos definir o valor específico desse reajuste”, declarou o ministro da Cidadania, João Roma.
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