O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Jair Bolsonaro deve levar a medida provisória sobre o auxílio emergencial para o Congresso. O horário ainda não foi definido e a notícia inicial foi publicada pelo Valor Investe, plataforma administrada pelo O Globo.
O presidente está depositando na retomada do benefício, a fé de que irá melhorar a reputação. De acordo com a pesquisa publicada ontem (16) pela Folha de São Paulo, a reputação negativa do mesmo já chegou em 54%, um novo recorde na pandemia. Muitos eleitores se sentem insatisfeitos sobre a forma como o mesmo administra os casos da Covid 19 que já chegou em mais de 2700 óbitos em menos de 24h. Ao todo, em apenas um ano com o coronavírus, o número de casos chegou em 11,6 milhões.
Em agosto de 2020, a Pfizer ofereceu 60 milhões de doses que foram recusadas. O governo realizou a compra somente no mês de março na quantidade de 100 milhões, que devem chegar até o mês de julho. Há sites ainda que afirmam que podem ocorrer atrasos e chegar em setembro, apenas.
A notícia vem após a substituição do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello por Marcelo Queiroga, um médico. A ideia não foi bem recebida pelos deputados, mas os eleitores do presidente apoiaram a ideia porque o novo ministro se mostrou contra o isolamento e diz que as medidas são extremistas.
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Bolsonaro e as eleições de 2022
Ontem (16), Bolsonaro disse em entrevistas no Palácio da Alvorada que acredita que Lula não deve continuar elegível para as eleições de 2022. Os conflitos políticos entre esquerda e direita são cada vez mais intensos, principalmente após a liberação do petista por Fachin. Anteriormente, o maior candidato em potencial contra Bolsonaro era Ciro Gomes, mas ele representava menos de 7% das intenções de votos. Atualmente, as pesquisas do Datafolha e do IPESPE confirmam que o ex-presidente Lula consegue ainda mais intenções de votos que Jair, há ainda a possibilidade de empatar no segundo turno.