O presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que pode criar até três novos ministérios caso seja reeleito neste ano. A declaração do chefe do Executivo foi feita nesta segunda-feira (06), quando ele foi questionado se pretende reativar o Ministério da Segurança Pública.
A pasta em questão existia até o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), mas acabou sendo incorporada ao Ministério da Justiça após Bolsonaro ter assumido o Executivo. Segundo o atual presidente, além do órgão em questão, outros poderão ser criados.
“Esse ministério da Segurança Pública foi estudado. Pela extensão do Brasil, eu acho positivo o restabelecimento. Não só o desse, como alguns outros ministérios que não haja dúvida. Indústria e Comércio, por exemplo. Até a questão da Pesca pode ser estudada”, disse o presidente.
Em outro momento, ele disse que, caso seja eleito, pretende “dividir melhor os ministérios, criar no máximo mais três”. “Isso para que possamos melhor administrar o nosso país. Pela extensão do Brasil, se justifica fazer isso daí”, completou.
Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro toca no assunto novos ministérios. Isso porque, nos últimos dias, o chefe do Executivo tem batido na tecla que pretende recriar também o Ministério da Indústria.
A recriação dessas pastas faz voltar à tona a promessa de Bolsonaro que, durante sua campanha para a presidência, prometeu que seu governo teria apenas 15 ministérios. Em 2018, seu governo começou com 22 e, hoje, contabiliza 23. Ou seja, caso seja confirmada a volta dos três ministérios, a gestão chegaria a 26 pastas.
Bolsonaro fala sobre ida aos debates
Também nesta segunda, o presidente foi questionado novamente sobre sua participação nos debates eleitorais. Segundo ele, sua ida ou não ficará, por questão de estratégia, “em aberto”. “É uma questão de estratégia. No primeiro turno, nenhum presidente participou. Então quero deixar em aberto isso daí”, disse.
Nos últimos dias, assim como publicou o Brasil123, o presidente vem dizendo que não pretende comparecer aos debates do primeiro turno. O chefe do Executivo alega que seria alvo dos adversários e não teria tempo para respondê-los.
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