Esta sexta-feira ficou marcada por um grande encontro entre políticos e empresários ligados ao presidente Jair Bolsonaro e o então bilionário, dono da Tesla, Elon Musk. A pauta ficou definida como um “sopro de esperança” pelo então presidente, que diz contar com o apoio do bilionário para a divulgação e esclarecimento sobre a Amazônia.
Elon Musk é dono da Tesla, mas recentemente seu nome está mais vinculado à compra da rede social Twitter. O encontro de hoje foi feito por intermédio do ministro das comunicações, com quem Musk já tinha tido uma reunião em novembro do ano passado.
Esclarecimento sobre a Amazônia e a Starlink
A reunião ficou marcada pelo fechamento de uma grande parceria entre o governo federal e a Starlink, projeto desenvolvido também pelo bilionário Elon Musk. Nesse sentido, o objetivo da parceria firmada entre os dois é oferecer banda larga de qualidade para todos os brasileiros, especialmente para pessoas que moram em regiões mais remotas, como tribos na Amazônia.
O projeto em questão, que envolve a Starlink, empresa de Musk que opera satélites de órbita baixa no Brasil, prevê oferecer internet ultrarrápida em regiões onde o 5G não deverá atingir por conta do alto custo de infraestrutura.
Além de beneficiar a conectividade de escolas e vilarejos rurais remotos na Amazônia, a Starlink também ajudaria em questões de preservação ambiental no que tange a floresta. Com isso, o então presidente tende a prestar todo o esclarecimento sobre a Amazônia. Segundo o empresário, o projeto da Starlink irá beneficiar 19.000 escolas desconectadas em áreas rurais.
Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a parceria vigente viria para mostrar que a Amazônia está preservada. A questão foi levantada devido aos números elevados de desmatamento na região que foram publicados ao longo de seu governo.
Projetos futuros para a região amazônica
O então presidente Jair Bolsonaro afirmou também que a relação entre os dois seria extremamente positiva para o desenvolvimento futuro da região. Além disso, Jair Bolsonaro defendeu a exploração das terras indígenas, segundo ele com a clara permissão dos mesmos.
Já em janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atendeu ao pedido da Starlink para dar início à exploração comercial do seu sistema de satélites de órbita não estacionária no Brasil.
Além disso, a operação entre Starlink e governo federal ganharia até mesmo um nome próprio por aqui. A Starlink passaria a se chamar Starlink Brazil Holding Limitada na representação brasileira. Na semana passada, a Anatel liberou o funcionamento de mais um roteador da Starlink no Brasil. Poucos dias antes, a empresa de Musk atualizou o mapa de disponibilidade do serviço para incluir o Brasil oficialmente entre os países atendidos.