No dia 10 de fevereiro, o jornalista Alisson Henrique publicou que o Facebook estaria reduzindo os alcances de publicações sobre políticas no Brasil. O intuito da plataforma é aumentar a união entre os membros. “Eu não sou qualquer um do povo… proibir indexar imagens a fim de proteger fake news? (…) Globo, Estadão (…), uma fábrica de Fake News”, afirmou em um vídeo gravado por Eduardo Bolsonaro. Em alguns trechos ainda apresenta o desejo de realizar a tributação destas redes e acrescenta que apenas não tira os jornais do ar por ser democrata.
Leia mais: Bolsonaro: Para acabar com fake news, o certo é fechar a imprensa
O presidente ainda publicou no Twitter há 1h uma crítica sobre os jornalistas e blogueiros: “- Perto do Presidente os blogueiros usam máscara para poderem atacá-lo, mas quando se afastam as tiram. – Essa é a hipocrisia de grande parte da mídia.”
https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1361416071316561921?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Etweet
Contextualizando as notas fiscais de Bolsonaro
Bolsonaro deseja impor um imposto fixo de ICMS com o intuito de diminuir os valores dos combustíveis. Contudo, inúmeros governadores, como Dória, de São Paulo, afirmou que é uma grande irresponsabilidade e que ele está empurrando as consequências para os outros. Como prova de sua tese, pediu para que os seguidores enchessem os tanques e mandassem fotos das notas fiscais com a quantidade de imposto. Ao publicar todas no Facebook, recebeu punições da plataforma devido a uma possível “Fake News”.
Hoje (15), manifestou-se sobre o assunto e afirmou que os maiores espalhadores de notícias falsas são os jornalistas. Não é a primeira vez que realiza este tipo de ataque: Tanto no dia 27 e 28 de janeiro, ao ser contestado sobre as compras milionárias de leite condensado, afirmou que eram para ser enfiados no “rabo da imprensa”. Tudo começou com o Jornal Metrópole e se espalhou de forma ainda mais rápida já no primeiro dia.
Alguns jornais, como o Brasil 123, pesquisaram sobre a reputação do CNPJ destas empresas milionárias e o endereço aponta para ruas afastadas: todos que moravam na região afirmavam que não havia uma empresa. A responsável pelo CNPJ desativou as contas nas redes sociais e afirmou que não recebeu aquela quantia em dinheiro.
Leia mais: Contrato milionário de leite condensado: Conheça a empresária dona
Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Instagram para acompanhar todas as notícias!