O presidente Jair Bolsonaro, sem partido, convocou a população para realizar atos em pró de defender o governo. O intuito é que todos se reúnam no dia 15 de maio, que deve ocorrer ainda nesta semana. Um dos principais pontos a serem abordados nos protestos é contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e também em relação às medidas de isolamento social.
Atualmente, são 422 mil mortes pela Covid-19, sendo mais de 100 mil somente no estado de São Paulo, que é um dos principais epicentros. O presidente é investigado pela CPI devido a supostos desvios e omissões durante a pandemia.
A CPI da Covid-19 já interrogou Mandetta, Teich e também a Queiroga, que é o ministro da Saúde. Ambos abordaram sobre a própria versão e quais as relações que tinham com o presidente enquanto comandava a pasta.
“Dia 15 pessoal, está todo mundo convocado. Eu vou lá para o meio da rua com o pessoal do campo. O pessoal do agronegócio está tomando Brasília e vou estar lá no meio deles, se Deus quiser, agradecendo pelo trabalho que eles fizeram que ao longo da pandemia eles e as outras categorias não pararam”, diz Bolsonaro.
Jair Bolsonaro e os trabalhadores
Desde a semana passada Jair estava convocando aqueles que moravam no campo para comparecerem em Brasília. Muitas manifestações devem ocorrer nas principais capitais brasileiras ou já ocorrem desde o dia primeiro de maio, quando foi o dia do Trabalhador.
Sem utilizar máscaras, ele cumprimentou a todos nas ruas usando apertos de mão e criticando o isolamento. A vacinação no país ocorre a passos lentos, 35.327.845 pessoas receberam ao menos uma dose do imunizante, o que corresponde a 16,68% da população brasileira.
Após as falas de Bolsonaro sobre a Covid-19 ter sido criada em laboratório por grandes potências para controlar a população, a China atrasou as doses e passou a dificultar ainda mais o acesso às vacinas. Sem usar o nome do país, ficou claro da mesma forma de quem estavam falando.
O evento no dia 15 de maio deve abranger a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), a Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra (Andaterra) e a Associação dos Cafeicultores do Brasil (Sincal).