Jair Bolsonaro (PL), presidente da República e candidato à reeleição pelo cargo, esteve nesta sexta-feira (14) em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Durante sua passagem pela cidade, o chefe do Executivo criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ainda chamou o extinto Bolsa Família de “esmola”.
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Além de Bolsonaro, estavam presentes no local o governador reeleito do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), o senador Flavio Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, eleito deputado federal, e o senador Romário (PL), reeleito ao cargo.
Quando foi chamado para falar, Bolsonaro defendeu ações de sua gestão, como a implementação do Auxílio Brasil, que sucedeu o Bolsa Família. “Hoje, nós atendemos aos mais pobres com projeto social de verdade, não uma esmola como era o Bolsa Família”, começou Bolsonaro.
“Hoje, os mais humildes, os mais pobres recebem no mínimo R$ 600. E vocês sabem por que conseguimos pagar isso? Porque no meu governo não tem corrupção”, declarou o presidente que, assim como publicou o Brasil123, contou com a ajuda do Congresso para aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 às vésperas da eleição, o que é proibido por lei.
Além de falar do benefício social, o presidente também disse que, caso seja reeleito, pretende aprovar a redução da maioridade penal, pauta que ele tem defendido desde que era deputado federal. Não suficiente, Bolsonaro criticou Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) ao dizer que ambos “só resolvem os problemas deles mesmos”.
“O ladrão não levou água para o Nordeste e agora está dizendo que vai dar picanha para o povo. Só acredita quem quer”, declarou Bolsonaro em alusão às promessas do petista, que afirma que, caso seja eleito, irá melhorar a economia e fazer com que as pessoas possam voltar a comer picanha e beber cerveja.
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