Ao todo, são mais de 14 projetos diferentes que estão sendo analisados. Contudo, o mais famoso deles é o de R$ 200 por cerca de 03 meses. Segundo o G1, após o fim do auxílio emergencial, a pobreza aumentou em 30% e o Brasil recebeu 2 milhões de novos pobres. O planejamento é pagar o novo benefício para cerca de 30 milhões de brasileiros, separando daqueles que recebem o Bolsa Família. Bolsonaro já se manifestou inúmeras vezes ao dizer que o governo iria favorecer uma parcela da população mas que isso não deveria ser visto como uma “aposentadoria”.
Acredita-se que, caso o Brasil não melhore economicamente, será necessário buscar formas de corrigir o desequilíbrio fiscal. Para isso, pretendem congelar o aumento do salário mínimo por dois anos ou mais. Arthur Lira, novo presidente da Câmara, já afirmou em seu primeiro discurso que pretende auxiliar as comunidades mais carentes. A classe média não aprovou a decisão e se manifestou contra o caso. Paul New já afirmou: “Quem bancou e bancará isso? Não é o governo, sem dúvida, mas sim o brasileiro médio quem tem trabalho estável. O governo com essa política de social democracia se aproveita, e ainda não consegue controlar o estoque de grãos que sofre influência cambial e a ganância do agronegócio.”
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Bolsonaro se manifestou na TV
Nesta segunda-feira (8), Bolsonaro se manifestou afirmando que estaria em busca de uma solução para o caso. Desde então, o presidente estava se mostrando contra a prorrogação devido ao medo de influenciar a dívida pública do país. Em uma entrevista com José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, afirmou: “Eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”.
Pouco antes, em uma cerimônia no Planalto, o mesmo havia dito que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria avaliando sobre os valores possíveis. Ainda não há informações concretas sobre o caso, mas já se sabe que o valor tende a ser menor que R$ 300, última parcela paga.
Benefício de R$ 200 vira motivo de piada e chacota na internet
Não tardou para que a internet se manifestasse contra o ocorrido ao dizer que não adiantaria dar um auxílio emergencial com todas as altas nos alimentos. Alguns deputados como a Luiza Erundina (PSOL-SP), estão pedindo para que seja definitivo e que continue sendo pago mesmo após a pandemia. Em suma, outros, desejam que a prorrogação ocorra até que 70% da população esteja vacinada.