Em agenda com outros prefeitos, Jair Bolsonaro afirmou ontem (10) que o Brasil não tem ” dinheiro no cofre” para bancar toda a retomada do auxílio emergencial em 2021. Em declaração para a imprensa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, evitou falar sobre as verbas que o país possui para a retomada. Nesta semana, avisaram que aqueles que receberam o benefício e não tinham o direito do mesmo (tais como aposentados, quem recebia auxílio-desemprego e militares), terão que devolver todo o valor. As orientações devem ser passadas através de mensagens.
Alguns sugeriram que fosse criado impostos para financiar o mesmo. Contudo, o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, manifestou-se contra a decisão. O atual presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que acredita que o ministro da economia tome atitudes cabíveis o mais cedo possível e não retire o valor do ajuste fiscal ou tributações. “Nós vamos buscar uma solução dentro de fundamentos econômicos sem a criação de impostos”, afirmou Pacheco.
Bolsonaro e Guedes: as consequências do futuro
Tanto o presidente quanto o ministro afirmam que, para cumprir a meta fiscal de 2021, se o benefício ultrapassar o tempo de 03 meses, devem tomar decisões mais drásticas. Como exemplo, pode-se citar o congelamento do salário mínimo por dois anos, o que pode prejudicar as futuras gerações. Dessa forma, teria-se que editar a PEC ou adotar a cláusula de calamidade.
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“As pessoas que precisam comer não vão esperar”, afirmou Bittar em entrevista a jornalistas. Outros senadores e deputados também afirmam que a aprovação deve ser o mais breve possível. Bolsonaro argumentou que isso deve ocorrer após o Carnaval na próxima semana. A dívida pública já aumentou em R$ 6,615 trilhões, o que representa cerca de 89,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Graças ao auxílio do governo federal para os prefeitos e governadores, fecharam com o saldo azul em 2020.
Assim como Fernando Haddad, há deputados que desejam que o benefício seja fornecido até que a população seja vacinada. Contudo, de acordo com alguns estudos, isso deve terminar somente no ano de 2024. Há também a proposta de Sidney que argumenta que o benefício deve ser enviado para as cidades que estão realizando o bloqueio do comércio.
Somente no ano de 2021, surgiram 2 milhões de novos pobres e a rejeição do governo aumentou em 58% nas periferias. A pobreza, ao todo, aumentou em 30% e cerca de 70% daqueles que foram beneficiados, ainda não conseguiram um emprego.
Presidente, é fácil resolver essa questão do auxílio não passar de 3 meses,acelera a vacinação que em 3 meses já vai ter resultado em queda no número de casos que a economía começa a reagir, essa vacinação está muito demorada, compra vacina da Rússia, compra mais da India, da China mas acelera essa vacinação essa é a solução, esse ministério da saúde e a Anvisa estão muito lentos parecem bbs engatinhando. Pelo amor de Deus , acelera isso.
Ele não tem botija de dinheiro enterrada no Palácio do Planalto!