Nesta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao programa A Voz do Brasil, e abordou assuntos tais como o Auxílio Brasil, Auxílio Gás, os impactos da pandemia, e a retomada econômica do país.
Como veiculado aqui no Brasil 123, nesta mesma data, o presidente participou da solenidade inaugural do ano legislativo no Congresso Nacional, com a apresentação da Mensagem Presidencial 2022.
Auxílio Gás
Entre os temas abordados na entrevista está o Auxílio Gás. Bolsonaro anunciou que o governo pretende aumentar o número de beneficiados com o subsídio.
Para quem não está familiarizado, esse é um benefício pago a cada 2 meses, que repassa ao menos 50% do valor médio do preço do gás de cozinha como forma de ajuda na compra do item para as famílias em vulnerabilidade social.
De acordo com o presidente, o governo está em contato direto com a Petrobras e estuda viabilidade orçamentária para revisar o valor do benefício.
Bolsonaro também adiantou que, nesta semana, será apresentada por parlamentares uma proposta para diminuir ou zerar impostos sobre combustíveis, eletricidade e gás.
Auxílio Brasil e Pronampe
Segundo o presidente, o governo elaborou estratégias distintas para dois grupos da população: os informais, que não possuem vínculo empregatício estabelecido, e as pessoas que possuem emprego formal, mas que tiveram seus empregadores afetados pelas restrições sanitárias impostas pela pandemia.
Para o último grupo, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) foram as soluções encontradas para mitigar as perdas econômicas.
Bolsonaro falou ainda sobre as parcelas pagas em 2021 do Auxílio Emergencial. Segundo ele, 68 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo programa social.
“O que manteve a economia viva, além de manter o mínimo de dignidade para os informais, foi o auxílio emergencial. Nós gastamos com o auxílio emergencial, em 2020, o equivalente a 15 anos de Bolsa Família.”
Aumento do piso
O aumento do piso salarial de professores, estabelecido pelo governo federal, corre o risco de ser judicializado por municípios, informou o presidente.
“Procuramos atender aos professores. Na ordem de 1,7 milhão de professores serão beneficiados. Ou seja, é um investimento na ponta da linha em educação”, comentou.
Dívidas dos estudantes
Sobre financiamento estudantil, Bolsonaro informou que a anistia de dívidas para quem está inadimplente está disponível e que estudantes poderão quitar os débitos em agências da Caixa ou do Banco do Brasil. Os descontos chegam a 92%.
“Para essa garotada, pegamos o que tinha agregado em forma de juros e anistiamos 92% desse valor. O jovem pode procurar a caixa ou o BB e pagar 8% do que recebeu e ainda pode parcelar.”
Prova de vida INSS
Em relação às mudanças anunciadas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para a prova de vida, Bolsonaro disse que “inverteu o ônus da prova” para aposentados e que o governo tem uma base de dados suficientemente ampla para identificar quem está vivo e quais beneficiários já morreram.
“Não é justo fazer 99,99% [dos aposentados] procurarem o posto do INSS para dizer que estão vivos. É uma medida até humanitária”, acrescentou.
Com informações da Agência Brasil
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