As bolsas europeias chegaram ao final de mais uma sessão no azul. Pelo menos a maioria delas. A saber, nesta semana, a expectativa dos investidores ficou direcionada à recuperação econômica global. O desejo geral é que isso aconteça de maneira rápida, e o sentimento de otimismo puxou os índices para cima na sessão de hoje, assim como o fez nos últimos pregões.
O principal destaque de hoje, sem dúvidas, veio da Itália mais uma vez. Lá, ainda repercutiam a aceitação do ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, a assumir o cargo de primeiro-ministro do país. Ele possui a difícil missão de tentar formar um governo de coalizão na Itália. A propósito, Giuseppe Conte, antigo primeiro-ministro italiano, renunciou ao cargo no final do mês passado, sem conseguir salvar a coalizão. Já o convite a Draghi partiu do presidente da Itália, Sergio Mattarella.
Também vale ressaltar as fortes perdas sofridas pelas petrolíferas BP e Royal Dutch Shell. Os resultados pesaram sobre o pregão. Já no índice de Londres, as metas decepcionantes de crescimento da Unilever despencaram 6,2% e puxaram-no para baixo, emendando a segunda queda seguida. Por outro lado, os bancos e a libra esterlina subiram no dia, com as taxas de juros negativas no Reino Unido empurradas para fevereiro do próximo ano.
Veja as principais variações das bolsas europeias
Diante dessas notícias, algumas bolsas até fecharam a sessão no azul, mas algumas não conseguiram evitar as perdas. Em síntese, o índice pan-europeu STOXX subiu 0,6%, emendando a quarta alta seguida. Este índice engloba 600 empresas de 18 países europeus, de pequeno, médio e grande porte. Aliás, o índice representa certa de 90% das empresas europeias que estão listadas em bolsas de valores.
Da mesma forma, também houve alta na maioria das bolsas da Europa. A maior alta percentual veio, sem surpresas, do Ftse/Mib, em Milão, que disparou 1,65%. Dessa forma, fechou em uma máxima de um mês. Também houve alta nos índices Ibex-35, em Madrid (1,37%), DAX, em Frankfurt (0,91%), e CAC-40, em Paris (0,82%). Por outro lado, dois dos principais índices chegaram ao fim do dia com resultados negativos: o Financial Times, em Londres (-0,06%), e o PSI20, em Lisboa (-0,59%).
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