As bolsas europeias encerraram a sessão desta quarta-feira, dia 7, com resultados negativos. E os principais fatores que impactaram os mercados neste pregão foram o lockdown no Reino Unido e a pressão de setores defensivos. Tudo isso, como não poderia ser diferente, relacionado ao avanço da Covid-19 pelos quatro cantos do mundo, em especial na própria Europa.
Em resumo, os índices acionários fecharam o pregão no vermelho com perdas em setores defensivos. Isso acabou sobrepondo os ganhos das ações de petróleo e varejo. Ao mesmo tempo, também estava presente no radar dos investidores o novo lockdown no Reino Unido, cujo objetivo é conter a disseminação do coronavírus entre a população.
Também vale mencionar a tremenda confusão que ocorreu na tarde desta quarta nos EUA. Apoiadores do presidente Donald Trump invadiram o Congresso norte-americano no início de uma sessão conjunta para confirmar Joe Biden como o novo presidente do país. Aliás, a invasão ocorreu após uma declaração de Trump, que pedia ao Congresso que rejeitasse a vitória do democrata. Como se isso não fosse o bastante, o presidente ainda incentivou os apoiadores a marcharem em direção ao Capitólio dos Estados Unidos.
Covid-19 continua ditando ritmo das bolsas europeias
Com tantas notícias negativas, as movimentações das bolsas europeias seguiram no vermelho. A saber, o índice FTSEurofirst 300 recuou 0,18%, enquanto o pan-europeu Stoxx Europe 600 fechou em queda de 0,19%, seguindo as perdas em Wall Street. Além disso, o DAX, que é o índice de referência de Frankfurtx. Da mesma forma, o CAC 40, em Paris, o Ftse/Mib, em Milão, e o Ibex 35, em Madrid, recuaram 0,44%, 0,52% e 0,10%, respectivamente. Os índices Financial Times (Londres) e PSI20 (Lisboa), por sua vez, tiveram altas de 0,61% e 0,31%, respectivamente.
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