As bolsas europeias caíram nesta quarta-feira (10) e emendaram a segunda retração seguida. A principal razão para os resultados negativos no dia foi o aumento de incertezas sobre a recuperação econômica local. Aliás, os mercados continuam bastante atentos com o avanço da pandemia da Covid-19, pois o ritmo de vacinação dos países é um dos fatores determinantes para a retomada econômica.
Em resumo, as bolsas da Europa passaram um dia tranquilo, sem grande apetite a ativos de risco. Na verdade, o que mais exerceu influência no pregão de hoje foram os lucros embolsados pelos investidores. Muitos optaram por fazer isso, após diversas sessões seguidas de ganhos na maioria dos mercados europeus.
Nesta quarta, dados da Europa indicaram uma segunda queda da produção industrial francesa em dezembro. Na última segunda-feira (8), a União Europeia (UE) anunciou um acordo para adquirir mais 300 milhões de doses da vacina da Pfizer e BioNTech. Contudo, o que poderia puxar as bolsas para cima, acabou não impactando os índices como poderia.
Também vale mencionar os dados divulgados pela cervejaria holandesa Heineken. Em 2020, a receita da companhia despencou 17,7%, caindo para 19,71 bilhões de euros. Esse resultado negativo aconteceu devido ao fechamento e à limitação da quantidade de clientes em diversos estabelecimentos comerciais, provocados pela pandemia da Covid-19.
Veja as principais variações das bolsas europeias
Dessa forma, com estas notícias, as principais bolsas da Europa recuaram. Assim, o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 caiu 0,23%, emendando o segundo pregão seguido em queda, após uma sequência de seis altas. A saber, este índice engloba 600 empresas de 18 países europeus, de pequeno, médio e grande porte. Aliás, o índice representa certa de 90% das empresas europeias que estão listadas em bolsas de valores.
Da mesma forma, também houve queda nas outras bolsas da Europa. A maior retração percentual veio do índice DAX, em Frankfurt (-0,56%), seguido pelo Ibex-35, em Madrid (-0,44%), e CAC-40, em Paris (-0,36%). Também houve recuo nos índice Ftse/Mib, em Milão (-0,15%), e Financial Times, em Londres (-0,11%), mas foram quedas menos intensas.
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