As bolsas europeias encerraram esta quinta-feira (11) sem direção única. Enquanto algumas emendaram a terceira retração seguida, outras conseguiram fechar o dia no azul. Do lado positivo, o que puxou os índices para cima foram os balanços corporativos, que vêm apresentando, em sua maioria, resultados melhores que o esperado. Por outro lado, os mercados continuam bastante atentos com o avanço da pandemia da Covid-19 e o ritmo de vacinação dos países.
Em resumo, o banco HSBC acredita que as restrições às atividades locais pesam na perspectiva para a zona do euro, mesmo com a recente redução dos casos da Covid-19. Por exemplo, na Alemanha, o lockdown está estendido até 7 de março, para evitar a disseminação de cepas mais contagiosas. Contudo, a chanceler Angela Merkel afirmou que as restrições acontecerão apenas enquanto houver necessidade. Aliás, medidas restritivas continuam preocupando os mercados, que temem pela recuperação econômica da região.
Em contrapartida, a Crédit Agricole disparou 4,94% no dia, após o seu balanço indicar um lucro maior que o esperado. Já a farmacêutica AstraZeneca recuou 0,01%, com ganho ajustado por ação abaixo do esperado pelo mercado. A maior queda, no entanto, ficou com a Commerzbank, que recuou 5,96%, após registrar prejuízo bilionário no último trimestre de 2020.
Veja as principais variações das bolsas europeias
Dessa forma, com estas notícias, as principais bolsas da Europa fecharam sem direção única. A saber, o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 subiu 0,46%, interrompendo dois pregões seguidos em queda. Aliás, este índice engloba 600 empresas de 18 países europeus, de pequeno, médio e grande porte, representando certa de 90% das empresas europeias que estão listadas em bolsas de valores.
Da mesma forma, as outras bolsas da Europa que também subiram no dia foram: DAX, em Frankfurt (0,77%), Ftse/Mib, em Milão (0,18%), e Financial Times, em Londres (0,07%). Vale ressaltar que, na Itália, há muita expectativa envolvendo o primeiro-ministro Mario Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), sobres sua tentativa de formar governo. Caso ele consiga, espera-se que as turbulências políticas no país diminuam.
Por fim, os outros índices acionários europeus acabaram fechando o pregão no vermelho: Ibex-35, em Madrid (-0,34%), PSI 20, em Lisboa (-0,13%), e CAC-40, em Paris (-0,02%).
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