As bolsas asiáticas refletiram o otimismo global vindo dos Estados Unidos no pregão desta sexta-feira (12). Os índices locais fecharam o dia com ganhos generalizados, com exceção de poucos. No dia, os investidores também analisaram declarações de membros dos bancos centrais.
Em resumo, os operadores passaram o pregão de hoje repercutindo o pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos. O presidente Joe Biden sancionou o programa que fornecerá pagamentos de US$ 1.400 à maioria dos americanos para que possam enfrentar a pandemia da Covid-19. Dos montante de US$ 1,9 trilhão, haverá o direcionamento de bilhões de dólares para escolas, governos estaduais e locais e empresas que sofreram com as paralisações relacionadas à pandemia da Covid-19, que começaram há um ano. E essa realidade beneficiará não só a economia dos EUA, mas também a de seus parceiros comerciais. Por isso, a expectativa em torno dessa enxurrada de dólares está muito elevada.
Já na China, a atenção ficou voltada para as declarações de membros do Banco do Povo da China (PBoC). No país asiático, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang afirmou que a meta do governo para o crescimento da China em 2021 chega a 6%.
Bolsas asiáticas terminam pregão no azul
Diante dessas notícias, as bolsas asiáticas encerraram a sessão com ganhos generalizados. Dessa forma, as maiores altas vieram dos índices: Nikkei, em Tóquio (1,73%), e Kospi, em Seul (1,35%). No Japão, o apetite dos investidores pelas ações de tecnologia voltou a crescer. Os outros avanços do dia foram bem menos expressivos: Taiex, em Taiwan (0,47%), e Xangai Composto, na China (0,47%), subiram quase meio por cento, enquanto o Shenzhen Composto (0,17%) teve leve alta.
Por fim, as únicas exceções nesta sexta entre os principais índices locais foram Hang Seng, em Hong Kong, que afundou 2,20%, e Straits Times, em Cingapura, que recuou 0,35%.
LEIA MAIS
CNC reduz novamente a estimativa para o varejo em 2021
Cinco das oito atividades do varejo pesquisadas pelo IBGE caem em janeiro