As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta quarta-feira (10) em direções distintas. No dia, os investidores repercutiram pontos internos e externos. Nesse caso, muitos ficaram de olho em dados econômicos reportados pela China. Ao mesmo tempo, também pesou no pregão a recuperação das ações de tecnologia nos Estados Unidos.
Em resumo, o pregão de ontem (10) repercutiu a queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Isso elevou os ânimos dos investidores. A saber, o cenário atual vinha limitando ações que já apresentavam preços elevados, como as de tecnologia, que dispararam 40% em 2020. Assim, estes papéis estavam considerados muito caros, e muitos investidores hesitavam em adquirir ações do segmento.
Vale destacar que as ações de tecnologia funcionam como um termômetro. Geralmente, elas são compradas como uma aposta para o avanço econômico futuro das empresas. Dessa forma, possuem grande sensibilidade às elevações nas taxas de juros, pois estes atingem parte dos fluxos de caixa do futuro. E, como os rendimentos caíram, as ações do setor acabaram reagindo e mostrando recuperação.
Já na China, houve a divulgação dos dados sobre a inflação de fevereiro. Em suma, o índice de preços ao consumidor (CPI) apresentou deflação de 0,2% no período. Ao mesmo tempo, o índice de preços ao produtor (PPI) avançou 1,7%, ficando bem acima da projeção, que apontava uma alta de 0,3%. Esse resultado reflete diretamente a elevação dos preços das commodities.
Bolsas asiáticas terminam pregão sem direção única
Diante dessas notícias, as bolsas asiáticas seguiram direções opostas nesta quarta, mas sem grandes ganhos ou perdas. Dessa forma, os recuos atingiram os seguintes índices: Straits Times, em Cingapura (-0,93%), Kospi, em Seul (-0,60%), e Xangai Composto, na China (-0,05%).
o%, enquanto o. Também caiu no dia o índice.
Por outro lado, houve registro de ganhos nos índices Hang Seng, em Hong Kong (0,47%), Taiex, em Taiwan (0,37%), Shenzhen Composto, na China (0,21%), e Nikkei, de Tóquio (0,03%).
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