Nesta quinta-feira (5), em entrevista concedida para a Rádio 93 FM do Rio de Janeiro, o presidente da República, Jair Bolsonaro falou novamente que o Bolsa Família terá aumento mínimo de 50%, e que chega até o final deste ano.
O presidente detalha que não pode simplesmente dar uma ordem para a equipe econômica em relação ao novo valor do Bolsa Família, e sim, precisa entrar em acordo e negociação com a equipe para não desequilibrar a economia.
Bolsonaro afirma: “Nós vamos, no mínimo, conceder a partir do final do ano, um reajuste de 50% do Bolsa Família. O ideal é chegar a R$ 400, porque houve a inflação de alimentos, e nós sabemos das dificuldades”.
Auxílio emergencial em comparação ao Bolsa Família
No contexto do benefício emergencial de 2021, o presidente cita que recebe diversos questionamentos sobre como viver com R$ 250, média do pagamento do auxílio emergencial 2021, e afirma que sabe que é muito difícil, mas que o Governo chegou ao limite de Orçamento.
Sendo assim, aponta o caminho para o retorno da economia: “Queremos a volta da normalidade. Investimos onde para a volta? Investimos na vacinação”.
E ainda completa: “Criticam o valor médio de R$ 250 do auxílio emergencial, mas nunca criticaram o valor médio do Bolsa Família, de R$ 192”.
Auxílio-Brasil: Novo programa social
O nome do novo programa social não foi tema desta entrevista, porém, na quarta-feira (4), na cerimônia de posse do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o presidente Bolsonaro confirmou o lançamento de um novo programa social com o nome ‘Auxílio Brasil’.
De acordo com Bolsonaro, o novo programa terá valor 50% superior ao atual programa de complementação de renda: “Estamos aprofundando de modo que tenhamos um novo programa, Auxílio Brasil, de pelo menos 50% maior que o Bolsa Família”, anunciou o presidente.
No entanto, Bolsonaro não informou maiores detalhes das tratativas do programa, indicando que os posicionamentos ficarão por conta do ministro da Economia, Paulo Guedes.
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