O programa Bolsa Família é um assunto que está sempre em alta entre a população brasileira. Afinal esse é o maior programa de redistribuição de renda do país. Uma das principais promessas do atual governo durante sua campanha eleitoral no ano de 2022.
Assim, desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa vem sofrendo mudanças visando adequar as necessidades de cada família.
Desse modo, os pagamentos podem sofrer variações, tanto de uma família para outra, quanto de um mês para outro. Entretanto, isso não configura mudanças no programa, nem cortes no pagamento. Podendo ser consequência de fatores referentes às próprias regras do programa ou em consequência de empréstimo que o próprio beneficiário solicitou.
Quer entender melhor esses fatores que podem diminuir o valor do Bolsa Família para a nova rodada de pagamentos? Continue a leitura até o final que explicamos direitinho!
A volta do Bolsa Família
Em primeiro lugar, para realizar a mudança que Lula propôs durante sua campanha, extinguir o Auxílio Brasil e recriar o Bolsa Família, foi necessário a aprovação de Medida Provisória.
Nesse sentido, o governo enviou ao congresso a nova proposta, que passou por análise e aprovação, além de trazer o Bolsa Família de volta, trouxe também novas regras.
Portanto, como já dissemos anteriormente, recriar o programa foi uma das principais mudanças que o presidente Lula (PT) afirmou que faria caso chegasse à presidência. Por fim, a medida que teve aprovação dos parlamentares propiciou o pagamento do novo benefício já com as novas regras.
Primordialmente as novas regras pretendiam atender a outra promessa, que era oferecer uma renda que atendesse as necessidades das famílias. Ou seja, um valor mínimo que possibilitasse ao grupo familiar a compra de itens básicos como alimentos, remédios, e outros.
Funcionamento do novo Bolsa Família
Sobretudo, o novo programa passou por uma revisão minuciosa em que houve exigências de atualização cadastral para garantir que não houvesse fraude nos recursos. Assim, o programa atende hoje cerca de 21 milhões de famílias, que recebem um pagamento com valor mínimo de R$ 600 mensal. Contudo, esse valor pode aumentar, a depender dos bônus variáveis que o grupo familiar fizer jus.
Esses abonos dependem da faixa etária e da configuração do grupo que compõe a família. De acordo com as novas regras existem diversos fatores que podem alterar os bônus variáveis, fazendo com que a atualização cadastral fosse crucial, pois é preciso que o governo conheça exatamente quem são os indivíduos que compõem cada grupo familiar.
Pagamentos do mês de julho
A princípio, não houve nenhuma mudança nas regras do programa para a folha de pagamentos deste mês. Entretanto, os beneficiários que irão receber o programa a partir de julho precisam se atentar para alguns detalhes que podem gerar alterações de valor. Algumas nuances próprias das regras do programa têm potencial para alterar de fato o próximo pagamento.
Assim, pode haver mudança na idade dos indivíduos que eram elegíveis a bônus, a exemplo de crianças de 6 anos que agora completaram 7, ou adolescentes de 17 e que agora completaram 18. Outro fator pode ter relação com o empréstimo consignado, cujo desconto já vem em folha, diminuindo assim o valor do benefício.
Ademais, vale lembrar que esse mês não há pagamento do Vale Gás, o que também diminui o valor final.
Agora que você já conhece os fatores que podem gerar alterações no valor do Bolsa Família não será pego de surpresa. Volte sempre para mais informações.