Desde a semana passada, o governo Lula vem trabalhando em projetos para o ano que vem. A saber, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumirá a presidência do Brasil em janeiro de 2023. E, mesmo sem ter ocupado o cargo, o petista e sua equipe estão a todo vapor em seus estudos e pesquisas.
Uma das notícias reveladas na semana passada envolve o Auxílio Brasil. De acordo com informações de bastidores, o governo Lula deverá modificar o nome do principal programa social do país. Com isso, o benefício voltará a se chamar Bolsa Família.
Além disso, o presidente Lula e seus aliados também vêm tentando liberar um auxílio adicional de R$ 150 aos usuários do Auxílio Brasil que possuam crianças de até 6 anos de idade na composição familiar. E isso pode elevar o valor recebido pelos beneficiários do programa em 2023.
Segundo contas do governo de transição, pouco mais de 8,8 milhões de crianças poderão ser beneficiadas com o auxílio R$ 150. E a equipe de Lula está fazendo cálculos para saber quanto isso custará para os cofres públicos em 2023.
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Bolsa Família chegou ao fim em 2021
A saber, o Bolsa Família foi criado oficialmente em 2003, durante o primeiro governo do presidente Lula. O programa durou quase duas décadas, chegando ao fim em 2021, no governo Bolsonaro.
Em resumo, os usuários do benefício não deixaram de receber o valor. Pelo contrário, as parcelas mensais tiveram um aumento significativo, passando de R$ 190, em média, para R$ 400.
Contudo, a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos. Desse montante, R$ 26 bilhões seguiram para o Auxílio Brasil, o que fez o governo elevar o valor pago para R$ 600 em agosto, mas esse valor será pago apenas até dezembro.
Em meio a esse cenário, o presidente Lula vem tentando encontrar uma maneira de manter o Auxílio Brasil turbinado no ano que vem. E a saída que parece mais assertiva atualmente é a “PEC da Transição”, como vem sendo chamada a Proposta de Emenda à Constituição estudada pelo novo governo.
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