A espera está prestes a terminar. Dentro de alguns dias, o governo federal retomará os pagamentos do Bolsa Família. Conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, está prevista a liberação dos saldos para dois grupos ao longo desta semana.
O calendário oficial de pagamentos do Bolsa Família estabelece que os repasses serão reiniciados a partir do dia 18, ou seja, na próxima sexta-feira. Em princípio, esses pagamentos são realizados exclusivamente nos dias úteis. No entanto, é importante levar em consideração algumas exceções. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Social, os grupos que normalmente recebem os saldos nas segundas-feiras terão o dinheiro liberado já no sábado anterior. Portanto, na prática, é provável que dois grupos tenham os valores creditados em suas contas até o final desta semana.
Calendário de pagamentos do Bolsa Família em agosto de 2023
O padrão de pagamento do Bolsa Família em agosto manterá a mesma sequência dos meses precedentes. Sendo assim, ele será efetuado nos últimos 10 dias úteis do mês. Dado que não há feriados que possam impactar o cronograma, o processo de pagamento terá início em 18 de agosto e continuará até 31 de agosto.
Também é importante destacar que a antecipação do pagamento do Bolsa Família de agosto já foi confirmada para dois grupos específicos: os beneficiários com NIS 2 e 7, cujos pagamentos geralmente ocorrem às segundas-feiras, terão seus benefícios adiantados para o sábado anterior.
- 18 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 1;
- 21 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 2 (antecipação);
- 22 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 3;
- 23 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 4;
- 24 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 5;
- 25 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 6;
- 28 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 7 (antecipação);
- 29 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 8;
- 30 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 9;
- 31 de agosto – depósito para inscritos com NIS final 0.
Com esse calendário, os beneficiários do Bolsa Família poderão se programar para receber o benefício dentro das datas estabelecidas. Além disso, garantir o suporte financeiro necessário para suas famílias.
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Valor do Bolsa Família
As informações relacionadas à próxima remuneração do Bolsa Família apenas estarão acessíveis a partir do dia 10. Consequentemente, os participantes inscritos no programa ainda deverão esperar alguns dias para saber o montante da parcela do benefício que será distribuída em agosto.
No entanto, uma certeza já é estabelecida: o pagamento do mês seguinte incorporará um valor adicional assegurado devido ao retorno do Vale Gás. Prevê-se que a nova parcela do benefício terá um valor aproximado de R$ 110, uma vez que essa quantia abrange o custo integral do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg.
Adicionalmente ao auxílio proporcionado pelo Vale Gás, o benefício médio do Bolsa Família também englobará os seguintes acréscimos:
- Um auxílio de R$ 50 para gestantes e jovens entre 7 e 18 anos;
- Um auxílio de R$ 150 para cada filho com idades entre 0 e 6 anos.
Estas medidas visam garantir um adequado apoio financeiro às famílias beneficiárias do programa, com a intenção de auxiliar especialmente aquelas que se encontram em circunstâncias de vulnerabilidade socioeconômica.
Como saber se vou receber o Bolsa Família em agosto?
Para verificar se você foi incluído na lista de beneficiários qualificados para o recebimento do benefício, é possível realizar a consulta por meio do número de CPF utilizando o aplicativo do programa assistencial Bolsa Família. Esse aplicativo do Bolsa Família está acessível tanto para dispositivos Android quanto para smartphones que operam com o sistema iOS.
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Diminuição do valor
Uma dúvida que pode surgir para os beneficiários é se a parcela do Bolsa Família vai diminuir em agosto. Isso acontece porque, nos últimos dois meses, cerca de 2,2 milhões de famílias tiveram o benefício cortado pela metade.
Dessa forma, essa redução ocorreu devido à implementação da Regra de Proteção do Bolsa Família, que entrou em vigor em junho. Assim, a partir dessa regra, as famílias cuja renda mensal ultrapassou o limite do programa – que é de até R$ 218 por integrante – foram enquadradas na nova regra e passaram a receber apenas metade (50%) do valor do benefício ao qual tinham direito anteriormente.
Além disso, é importante destacar que, uma vez que a família entra na regra de proteção, ela pode permanecer recebendo o Bolsa Família por até dois anos, mesmo que sua renda aumente. Então, caso a renda volte a diminuir durante esse período, o beneficiário terá o retorno garantido ao programa social em qualquer momento dentro desses dois anos.
Portanto, essa medida visa proporcionar uma transição gradual para as famílias que estão melhorando sua situação financeira, ao mesmo tempo em que oferece uma rede de proteção para garantir o acesso contínuo ao benefício quando necessário.
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O que fazer se o benefício diminuiu
Uma outra mudança que resultou na redução do Bolsa Família para muitos beneficiários foi a integração do Cadastro Único com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Dessa forma, essa integração possibilitou uma atualização automática das informações de renda de milhões de famílias. Assim, em diversos casos, isso fez com que o valor por pessoa ultrapassasse o limite permitido. Dessa forma, levou o beneficiário a entrar na regra de proteção. Com a atualização da renda, as famílias podem ser enquadradas em três situações:
- Famílias que tiveram a renda alterada, mas que permaneceram dentro dos limites de elegibilidade de até R$ 218 por pessoa, não terão alterações no benefício;
- Famílias que tiveram a renda alterada e ultrapassaram os limites de elegibilidade do Bolsa Família, mas que ainda assim possuem renda por pessoa abaixo de meio salário mínimo (R$ 660), serão mantidas no programa por até 2 anos, pois ingressarão automaticamente na Regra de Proteção no mês seguinte;
- Famílias que tiveram a renda alterada e ultrapassaram a renda de meio salário mínimo por pessoa da família terão o benefício automaticamente cancelado no mês seguinte à atualização, conforme as regras do programa.
Então, diante disso, as famílias que tiveram a renda atualizada automaticamente, mas identificaram que as informações estão incorretas, devem procurar um setor do Cadastro Único em sua cidade e apresentar documentos que comprovem os dados corretos.
Dessa forma, após esse procedimento, caso a renda da família fique dentro dos limites do programa ou da regra de proteção, o pagamento do Bolsa Família será restabelecido.
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