Quem acompanha o Brasil 123 já sabe que o novo governo sinalizou por diversas vezes que vai retomar o Programa Bolsa Família, diante de uma reformulação do mesmo. Aliás, essa virada de chave deve acontecer nos próximos dias, como já confirmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, mesmo que o programa vigente ainda seja o Auxílio Brasil, não tivemos interrupção nos pagamentos, e o calendário de fevereiro segue em execução.
Bolsa Família de R$ 900
A partir de março, ao que tudo indica, o novo valor do Bolsa Família será composto do repasse mínimo de R$ 600, garantido graças à aprovação da PEC da Transição, junto de um adicional por crianças.
A saber, haverá uma parcela extra de R$ 150 para famílias com crianças de até seis anos de idade.
“A perspectiva é, a partir de agora, ter a família como centro das políticas que têm como âncora o Novo Bolsa Família, a transferência de renda. Uma das preocupações é com a criança nessa fase de formação. A previsão é que a gente possa já em fevereiro trabalhar as condições de atualizar o Cadastro Único para que, a partir de março, o pagamento já seja acrescido dos R$ 150 por criança de zero a seis anos”, afirmou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social (MDS).
Contudo, segundo informações de bastidores, esse adicional terá um limite de duas crianças cadastradas.
Dessa forma, as famílias poderão receber um valor que fica entre o mínimo de R$ 600, e que pode chegar até a R$ 900 por mês.
- Famílias sem crianças: repasse R$ 600 por mês;
- Famílias com crianças com mais de 6 anos de idade: R$ 600 por mês;
- Famílias com uma criança de até 6 anos de idade: R$ 750 por mês;
- Famílias com duas ou mais crianças de até 6 anos de idade: R$ 900 por mês.
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Pente-fino
Por fim, cabe lembrar que o MDS vem trabalhando na atualização do Cadastro Único. A saber, essa operação se fez necessária porque, entre setembro de 2021 e agosto de 2022, o CadÚnico registrou um aumento significativo de cadastros de famílias unipessoais.
Sendo assim, desde que começou, no mês de janeiro, o pente-fino já encontrou cerca de 10 milhões de famílias com dados incompletos.
Além disso, 2,5 milhões de famílias são suspeitas de fraudar a inscrição no CadÚnico.
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