Nos últimos dias, o Auxílio Brasil tem sido mencionado com frequência nas notícias, por conta, principalmente, do empréstimo consignado liberado durante o ano passado. Assim, cabe mencionar que o tema repercute entre os beneficiários do Bolsa Família.
Isso porque, a iniciativa impacta diretamente a folha de pagamentos de alguns cidadãos.
Siga a leitura para acompanhar todo o desenrolar dessa questão.
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Abatimento no valor do Bolsa Família
Como se sabe, o Auxílio Brasil foi oficialmente substituído pelo Programa Bolsa Família em março deste ano. Além disso, a liberação da modalidade de empréstimo consignado para os beneficiários do programa social está suspensa.
No entanto, ainda tem gente que vai ter o saldo de parcelas abatido na rodada de outubro.
A saber, mesmo com a suspensão da modalidade, quem tinha fechado um contrato de empréstimo precisa seguir honrando as parcelas normalmente.
Aliás, quando a Caixa Econômica Federal anunciou a retirada da operação do consignado para os beneficiários do Bolsa Família, deixou clara essa condição:
“Para os contratos já realizados, nada muda. O pagamento das prestações continua sendo realizado de forma automática, por meio do desconto no benefício, diretamente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS)”, destacou o banco em comunicado à imprensa.
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Melhorias no desenho do programa social
Nesta terça-feira (26), o Banco Mundial divulgou uma proposta de novo desenho para o Bolsa Família.
De acordo o órgão, uma versão mais justa do programa seria incluir o pagamento de R$ 150 por membro da família. Além disso, mais R$ 150 extras para cada criança ou jovem até 18 anos.
Assim, alega a instituição, este esquema seria mais justo e também mais econômico para o governo.
No entanto, para tal, o Bolsa Família precisaria abrir mão do formato atual, que garante um pagamento mínimo de 600 reais por família.
Contudo, ainda que a recomendação tenha mérito técnico, o Banco Mundial reconhece que seria um desafio político implementá-la.
A saber, nesta simulação, o Banco Mundial estima que o novo modelo traria benefícios para 46% das famílias atualmente atendidas pelo programa. Entretanto, cerca de 43% dos beneficiários poderiam enfrentar reduções em seus repasses.
Desse modo, seria necessário implementar um mecanismo de transição para as famílias que deixariam de receber o piso de 600 reais.
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