O calendário de pagamento do mês de novembro do Bolsa Família já está disponível para consulta, trazendo informações relevantes para milhões de brasileiros que dependem desse programa para assegurar o sustento de suas famílias.
Manter-se informado sobre as atualizações relacionadas ao programa social é de extrema importância. Assim, as datas, os valores e as novidades são regularmente atualizados por meio dos canais oficiais do governo federal. Dessa forma, para verificar as datas de repasse basta seguir a leitura!
Calendário do Bolsa Família de Novembro
Para os beneficiários do programa social, é essencial que os cidadãos façam uso do último dígito do seu Número de Identificação Social (NIS) como ponto de referência. Então, confira abaixo as datas em que o seu saldo estará disponível na sua conta:
- NIS terminado em 1: 17 de novembro;
- NIS terminado em 2: 20 de novembro;
- NIS terminado em 3: 21 de novembro;
- NIS terminado em 4: 22 de novembro;
- NIS terminado em 5: 23 de novembro;
- NIS terminado em 6: 24 de novembro;
- NIS terminado em 7: 27 de novembro;
- NIS terminado em 8: 28 de novembro;
- NIS terminado em 9: 29 de novembro;
- NIS terminado em 0: 30 de novembro.
Qual é o valor do Bolsa Família em novembro de 2023?
Os novos montantes do Bolsa Família para novembro 2023 são de R$ 142 por membro da família, com um mínimo de R$ 600. Adicionalmente ao valor base, é concedido um acréscimo de R$ 150 por cada criança com menos de 7 anos.
Além disso, é importante ressaltar que também é fornecido um suplemento de R$ 50 para cada indivíduo entre 7 e 18 anos incompletos. Também para gestantes ou bebês de até 7 meses. Assim, o montante médio do benefício atingiu R$ 705 em junho de 2023, enquanto em maio de 2023, o valor médio base era de R$ 672.
Sendo assim:
- Pagamento de pelo menos R$ 600 no Bolsa Família;
- Acrescimento de R$ 150 por criança com até sete anos de idade;
- Suplemento de R$ 50 por indivíduo com idade entre 7 e 18 anos, gestante ou membro da família com até 7 meses de vida incompletos.
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Novidades do Bolsa Família
É importante destacar que o Governo Federal planeja atender 21,45 milhões de famílias em todo o país em outubro, com um investimento total de R$ 14,67 bilhões e um benefício médio de R$ 688,97. Assim, o novo benefício adicional representa um acréscimo de R$ 14 milhões e beneficia mais de 287 mil nutrizes.
Além disso, o Benefício Primeira Infância totaliza R$ 1,36 bilhão em outubro. Dessa forma, beneficiando 9,58 milhões de crianças com idade entre zero e seis anos, que receberão um adicional de R$ 150 cada uma.
Em adição, o novo desenho do programa, relançado em março deste ano, traz várias melhorias, incluindo um investimento de R$ 30 milhões destinados às gestantes. Assim, beneficiando 632,5 mil delas, e mais R$ 723 milhões para beneficiar 15,62 milhões de crianças e adolescentes com idade entre sete e 18 anos incompletos.
Além das recentes adições, em outubro, quase 241,7 mil novos grupos familiares foram incorporados ao programa de transferência de renda do Governo Federal. Então, desde março, já são 2,39 milhões de novos benefícios concedidos. Dessa forma, o benefício médio mensal para as 1,97 milhão de famílias que estão sob as diretrizes de proteção social é de R$ 374,80.
Uma mudança significativa é que as famílias com parcelas desbloqueadas não precisam mais se dirigir a uma agência para sacar os valores acumulados. Agora, os montantes serão automaticamente depositados na conta bancária na qual o beneficiário já recebe os repasses mensais. A seguir, essa inovação resultará na liberação de 700 mil parcelas retroativas neste mês, totalizando cerca de R$ 278 milhões desbloqueados.
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Crianças que eram beneficiárias do Bolsa Família em 2019 saíram do Cadastro Único devido à mobilidade social
Um estudo conduzido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) analisou a evolução da participação de beneficiários no programa ao longo de 14 anos. Então, em 2005, durante os estágios iniciais do programa de transferência de renda do Governo Federal, 11,6 milhões de beneficiários tinham entre sete e 16 anos. Além disso, em 2019, apenas 2,37 milhões dessas crianças e adolescentes, agora entre 21 e 30 anos, ainda estavam inscritos no programa.
Isso indica que cerca de 7,45 milhões de beneficiários, o que representa 64,1% do total inicial, saíram do Cadastro Único do Bolsa Família. Assim, refletindo a mobilidade social promovida pelo programa. Os resultados da pesquisa foram apresentados durante um evento na FGV no final de setembro.
Um dos pesquisadores do estudo observou: “Quando examinamos a situação dos filhos das famílias que foram inicialmente incluídas no Bolsa Família, vemos sinais de mobilidade social. Assim, com pessoas melhorando suas condições de vida.”
A pesquisa também destacou a disparidade nas taxas de saída do Cadastro Único em diferentes regiões do Brasil. Por exemplo, no Sul, a taxa de saída dessas crianças e adolescentes atingiu 74%, seguida pelo Centro-Oeste, com 72%, e pelo Sudeste, com 70%. No entanto, no Norte, a taxa de saída foi menor, registrando 61%, enquanto o Nordeste apresentou a menor taxa de todas, com 58%.
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