O auxílio emergencial 2021 teve no início do mês passado a divulgação de uma extensão de 3 parcelas para a conclusão dos pagamentos, com o encerramento apenas em outubro. Ainda assim, muitos brasileiros questionam sobre os procedimentos para o Bolsa Família cadastro. Isso porque existem dúvidas do que precisará ser feito para voltar a receber o Bolsa Família quando o programa do auxílio emergencial for encerrado.
É sobre isso que vamos falar.
Bolsa Família cadastro
De acordo com as informações do Ministério da Cidadania, que responde pelo auxílio e pelo Bolsa Família, cerca de 10 milhões dos usuários do Programa Bolsa Família (PBF) migraram para o projeto do auxílio emergencial temporariamente, em razão deste benefício ser mais vantajoso, ou seja, de maior valor.
Agora, em relação ao retorno ao Bolsa Família, saiba que não é preciso ficar apreensivo em relação ao cadastro do Bolsa Família, pois de acordo com o Ministério da Cidadania, os usuários voltarão para o programa anterior de forma automática, não sendo necessária nenhuma nova inscrição.
Contudo, é importante deixar claro que o retorno ao Programa Bolsa Família está direcionado apenas para aqueles que estão recebendo o auxílio emergencial via Bolsa Família temporariamente, por ser a opção mais vantajosa.
Já aqueles que não integravam o PBF anteriormente, não serão incluídos no programa após o término do auxílio emergencial.
É fato que existe uma grande expectativa de que o novo Bolsa Família, esperado ainda para este ano, amplie o número de beneficiários, como mencionado inclusive pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, quando mencionou o número de 22 milhões de brasileiros atendidos.
No entanto, vale reforçar que essa e outras informações ainda não estão publicadas oficialmente.
Aumento do Bolsa Família
O presidente da República, Jair Bolsonaro, declarou que o governo trabalha para oferecer um Bolsa Família de no mínimo R$ 300 mensais a partir de novembro, sem descumprir o teto de gastos ou ultrapassar a capacidade de endividamento do País. A saber, atualmente, o benefício médio pago pelo programa é de cerca de R$ 192.
Vale informar que o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, apresentou a estimativa de um crescimento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões na margem para o teto de gastos em 2022.
Dessa forma, os recursos dão margem para maiores investimentos na área social, como, por exemplo, aumentar o Bolsa Família para R$ 300 como quer o governo, mas isso demanda escolhas da gestão.
“Se não tivermos nenhuma surpresa, teremos esse espaço adicional. Ou seja, com esta folga do teto de 2022, é possível fazer Bolsa Família de R$ 300”, garantiu. “Mas acaba comprimindo o espaço para outras coisas, como investimentos”, declarou o secretário.
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