O Bolsa Família de julho inicia os seus pagamentos na próxima terça-feira (18). Porém, mais de 1 milhão de famílias foram bloqueadas pelo pente-fino do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Com isso, a maioria das pessoas cujos benefícios foram cortados por supostas fraudes e recebimentos duplicados ainda tem dúvidas sobre como recorrer quando o governo deixa de distribuir os recursos. Com isso, vejamos o que pode ser feito para reverter este processo.
Atenção em primeiro lugar
Inicialmente, é preciso ter cuidado com a possibilidade de o governo ter atrasado a liberação da conta. Além disso, o beneficiário deve conseguir conferir o status de seu Bolsa Família em aplicativos diferentes, pois em alguns casos o dinheiro pode ser creditado em algum deles. Veja quais:
- Aplicativo Caixa Tem;
- Aplicativo do Bolsa Família;
- Aplicativo do Cadastro Único;
- Portal Cidadão da Caixa.
Vale destacar que, é fundamental estar atento às informações de pagamento por ser de conhecimento de alguns beneficiários não receberem o dinheiro no dia informado no calendário. Assim, é aconselhável aguardar até o fim do calendário de pagamento, de modo a determinar se o depósito foi concretizado ou não.
Entretanto, se os pagamentos não forem honrados, o Bolsa Família pode ter sido realmente bloqueado, caso os beneficiários não atendam às exigências ou não atualizem suas informações no Cadastro Único (CadÚnico).
De acordo com o governo, a família que está em averiguação unipessoal recebe a mensagem de aviso no extrato de pagamento, que pode ser consultado no aplicativo do Bolsa Família, no Caixa Tem ou no Portal Cidadão.
Revertendo o bloqueio do Bolsa Família
Os indivíduos que recebem o benefício do Bolsa Família têm até 60 dias para solucionar o problema. As informações atualizadas devem ser confirmadas e, se os dados do beneficiário forem considerados legítimos, o programa volta a ser disponibilizado a ele.
Entretanto, para que isso se realize, o responsável pelo Bolsa Família em questão deve ir a um posto de atendimento do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), com um documento de identidade com foto e um comprovante de residência. Além disso, os beneficiários devem trazer os seguintes documentos:
- CPF ou Título de Eleitor do Representante Familiar;
- Documento de Identificação de cada membro da família (preferível que seja o CPF);
- Comprovante de residência;
- Comprovante de matrícula de crianças e adolescentes (se houver).
Além de levar a documentação necessária, o beneficiário deve assinar um documento que afirma que é solteiro e que as informações prestadas são verdadeiras. Em suma, depois que o procedimento for concluído, o beneficiário do Bolsa Família pode precisar esperar até 45 dias para os pagamentos serem novamente depositados.
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