A Caixa Econômica Federal divulgou o calendário de pagamentos do Bolsa Família para o ano de 2021. Neste mês de janeiro o pagamento ficará entre os dias 18 e 29.
Atualmente o programa atende 14 milhões de famílias, pagando todos os meses conforme o número final de Identificação Social (NIS). Sem mudanças, os depósitos continuarão nos dez últimos dias úteis do mês.
O valor de cada benefício é de R$ 41,00 e cada família pode acumular até 5 benefícios por mês, chegando a R$ 205,00. O benefício é destinado às famílias que tenham em sua composição, crianças e adolescentes de 0 a 15 anos de idade.
Confira o calendário 2021:
No mês passado, o banco deu início a migração dos beneficiários que ainda não usam o Cartão Cidadão para a conta poupança social digital. Criada com o advento do auxílio emergencial, a poupança digital permite o pagamento de boletos e contas domésticas como água e luz.
Não para por aí, com a conta digital é possível realizar compras com o cartão de débito virtual, usado o código QR (versão avançada do código de barras) em lojas físicas que aderiram o recebimento de pagamento por essa função.
Conforme o cronograma divulgado no fim do ano passado, os auxiliados pelo Bolsa Família cujo NIS encerra em 9 e 0, começaram a receber o benefício na conta poupança digital a partir de dezembro. Neste mês, os pagamentos pela plataforma serão realizados para os detentores do NIS final em 6, 7 ou 8.
No próximo mês, fevereiro, a Caixa começará a abertura de contas poupança digitais para os beneficiários com o NIS final 3, 4 e 5. Em março, o NIS final 1 e 2, além dos Grupos Populacionais Tradicionais Específicos (GPTE) que estão incluídos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades tradicionais, agricultores familiares, assentados, acampados e moradores de rua.
Urgente! Os programas abaixo podem substituir o Bolsa Família.
A dúvida entre a continuidade e o fim do Bolsa Família ganha um novo capítulo. Acontece que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou um projeto que troca o atual benefício por três outros. Nomeado como “Lei de Responsabilidade Social”, o PL tem como objetivo reduzir a pobreza no país.
O parlamentar apresentou três benefícios que devem ser apresentados em breve, são eles: Benefício Renda Mínima (BRM), Poupança Seguro Família (PSF) e Poupança Mais. A estimativa do projeto é que o mesmo reduza, em três anos, a taxa de pobreza em 12%, 11% e 10%, e a extrema pobreza 4%, 3% e 2%.
A princípio, o projeto prevê um gasto de R$ 46 bilhões, quantia possível de ser investida de acordo com o teto de gastos. Entretanto, caso o valor não seja suficiente, o projeto visa o uso dos “gatilhos” do teto de gastos, que no total somam o montante de R$ 4,1 bilhões ao ano. O senador espera que o projeto seja votado ainda em fevereiro deste ano.