A bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou julho com a entrada de 58 mil novos investidores no segmento de ações. Em números absolutos, o montante representa uma disparada de 36,1% em relação ao mesmo período de 2020 e de 1,8% na comparação com junho deste ano.
Com o acréscimo do resultado de julho, o total de investidores passou a somar 3.246.771 milhões no mês. Por sua vez, o total de contas chegou a 3.899.228 em julho, avanço de 36,6% no comparativo anual e de 1,9% na comparação mensal.
Embora ambos os indicadores tenham registrado crescimento, o volume financeiro médio diário da bolsa brasileira em julho caiu 1,2% em relação ao mesmo mês de 2020. Em resumo, o valor negociado na B3 no segmento de ações totalizou R$ 29,011 bilhões em julho. Esse valor ficou 21,7% menor que o registrado no mês anterior.
A saber, a média diária do giro financeiro da bolsa em julho ficou em R$ 20 bilhões, menor valor em 2021. A título de comparação, a média diária deste ano está em R$ 24 bilhões. Já o mês com a média diária mais alta, até agora, é março (R$ 27 bilhões).
Total de empresas listadas na bolsa cresce em julho
De acordo com a B3, a capitalização de mercado média das empresas que possuem ações na bolsa totalizou R$ 5,673 trilhões. Esse valor representa uma disparada de 33,4% em relação a julho de 2020, mas queda de 1,4% na comparação com junho deste ano. Já o total de empresas listadas na bolsa atingiu a marca de 449, crescimento de 14,% em 12 meses e de 2,3% em relação a junho.
Além disso, o segmento de juros, moedas e mercadorias encerrou julho com um volume médio diário de 3,860 milhões de contratos. O valor ficou 1,6% maior que o registrado no mesmo mês de 2020, mas tombou 24,2% em relação a junho deste ano.
Já o segmento de infraestrutura para financiamentos encerrou julho com 537,054 mil registros de veículos financiados, avanço de 10,6% em um ano e de 4,0% no mês. Por fim, o segmento de balcão conseguiu registrar um estoque de R$ 3,719 trilhões na renda fixa, alta de 6,5% no comparativo anual e queda de 0,7% no mensal. Já nos derivativos, o estoque ficou em R$ 5,113 trilhões, crescimento de 27,4% no ano e 4,3% no mês.
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