A bolsa de valores brasileira, a B3, registrou uma retirada expressiva de R$ 8,250 bilhões por parte dos investidores estrangeiros em julho. A saber, esse valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.
O resultado ficou ainda mais negativo com os dados do último pregão do mês, de 30 de julho. No dia, os estrangeiros retiraram R$ 2,127 bilhões de capital externo do segmento, totalizando 14 dias de retiradas no mês. Dessa forma, o resultado ficou negativo pela primeira vez desde março e evidenciou a fuga dos estrangeiros do Brasil.
Embora o saldo em julho tenha ficado negativo, o valor no acumulado do ano segue bastante positivo. Em resumo, o segmento ainda possui saldo superavitário de R$ 39,757 bilhões, valor reduzido devido ao resultado de julho.
Em contrapartida, o investidor pessoa física fez aportes líquidos de R$ 1,609 bilhão na bolsa em 30 de julho. Assim, o resultado do mês ficou positivo em R$ 1,638 bilhão, decorrente quase por completo do resultado do último pregão do mês. Da mesma foram, na parcial de 2021, o saldo continua superavitário, agora em R$ 7,314 bilhões.
Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento alocou R$ 433,9 milhões na bolsa brasileira em 30 de julho. Com isso, o saldo do mês ficou superavitário em R$ 5,944 bilhões. Entretanto, este é o único segmento a ter déficit na parcial de 2021, de -R$ 43,205 bilhões. Isso indica uma retirada expressiva de recursos institucionais da bolsa brasileira neste ano.
Entenda o que é B3
Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro. Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos, oferecendo transparência ao mercado e fomentando a evolução da economia do país.
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