Além de Jeremy Grantham, gestor americano que previu as bolhas de imóveis no ano de 2008, há muitos outros especialistas que afirmam que “Bitcoin vai corrigir e muitos vão perder tudo”. O analista Michaël van de Poppe é o mais conhecido e se diz contra os investimentos de curto prazo. De acordo com ele, haverá uma correção que colocará muitos altcoins em perigo.
O Banco Central Europeu argumenta que o indicado é que se invista no máximo 5% do patrimônio. Também não defendem a ideia de investir em criptomoedas já que elas podem variar muito e nunca se saber para onde o gráfico pode apontar. Os analistas afirmam que o ideal é que os investidores não sejam gananciosos e saibam exatamente qual é o momento de retirar lucros.
No sábado (13), a moeda chegou aos seus R$ 340 mil, um novo recorde. Como ela se baseia mais sobre o preço do dólar, com esse valor alto da moeda americana circulando aos R$ 5,60, o preço da criptomoeda também se encontra impulsionado. Com a alta, muitos investidores decidiram vender o que já possuíam e, consequentemente, com quanto mais criptomoedas presentes à venda, menores serão os preços. Como consequência, o valor caiu em 10%. O mesmo já ocorreu no mês de fevereiro em que após a valorização de 95% e as altas quantidades de vendas, decaiu em 20% em menos de 24h.
Bitcoin: será que vou perder tudo?
Michaël van de Poppe acrescenta: “Você pode apontar para o máximo de US$ 58.000. Se isso não pode realmente quebrar e se tornar o suporte novamente, estou assumindo que teremos um novo movimento para baixo.”. Ele argumenta que o preço deve ficar na linha de US$ 55.100 para que não impacte o mercado de forma negativa.
“Se US$ 55.000 não fornecem o suporte, acho que o ímpeto geral que acabamos de ver nas altcoins como Chiliz (CHZ), Enjin (ENJ), Theta (THETA)… Todas essas moedas terão uma correção muito dolorosa”, disse.
Atualmente, muitos hotéis já buscam aceitar o Bitcoin como forma de pagamento. A moeda digital é bastante usada na Dark Web para a contratação de serviços ilegais porque é irrastreável pelo governo.
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