Jeremy Grantham é o responsável por prever a crise imobiliária no ano de 2008. Entretanto, ele afirmou que a bolha, assim como há mais de uma década atrás, deveria estourar no ano de 2020, mas não foi isso que ocorreu. Somente no mês de janeiro, o Bitcoin obteve o crescimento e valorização de 95%, uma quase duplicação de valores. Após isso, atraiu as visões da Tesla, uma das empresas mais empreendedoras quando o assunto é carros automáticos e futuristas.
No sábado (13), ele chegou a um novo recorde, ultrapassando a faixa de R$ 340 mil e decaindo em 10% logo em seguida com a ideia de que poderia ser proibido na China. Especialistas afirmam que essa decisão do governo pode ser perigosa e até mesmo impossível, a não ser que haja o controle restrito da internet de todos os cidadãos.
Em suma, para o britânico, o Bitcoin não possui valor intrínseco. “Quem quiser aplicar nesse tipo de ativo, vá em frente e se divirta, mas meu palpite é que, um dia, vai acabar essencialmente sem valor”, disse. O Banco Central Europeu também já alertou sobre os riscos e argumenta que esses investidores podem acabar perdendo tudo.
Bitcoin e um futuro imprevisível
Enquanto Jeremy Grantham argumenta que a criptomoeda deve acabar em nada, há expectativas de que ela influencie ainda mais na economia. Isso porque muitos hotéis já aceitam essa opção como forma principal de pagamento. Além disso, alguns países como a Argentina já planejam leis para incluir as tributações sobre os investimentos e lucros. Somente para realizar transferências, pode-se pagar acima de 4% do valor obtido.
As críticas britânicas não param em “valor intrínseco” mas vão além disso: “o bitcoin não faz crescer nada e não produz nada” e não tem “retorno real”. Atualmente, para manter o mesmo, é necessário consumir mais que países inteiros como a Argentina e a Filipinas, sem mesmo que ele traga algum retorno além de um gráfico na tela em oscilações constantes em que ninguém sabe para onde deve ir.
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Ele ainda argumenta sobre a importância de investir no ouro e que ele é testado há mais de 10 mil anos e nunca decaiu em valor: “O ouro tem sido testado há 10 mil anos ou mais. É indestrutível e único em seus atributos. Então é uma boa escolha, se quiser ter uma moeda com valor baseado em fé”.