O bitcoin chegou a afundar mais de 10% nesta segunda-feira (20). No entanto conseguiu se recuperar e reduzir as perdas para 7,30% no final da manhã de hoje, cotado a US$ 44.058. Aliás, esse valor representa um tombo de 12,5% em quase um mês.
Além do bitcoin, o ethereum também chegou a afundar 7,92% na manhã desta segunda, para US$ 3.082. Aliás, vale ressaltar a diferença enorme de cotação entre as criptomoedas. A saber, o bitcoin é a maior e mais famosa moeda digital do planeta. Ambos os tombos aconteceram por dois motivos principais: crise da Evergrande e preocupações regulatórias.
Em resumo, a Evergrande, segunda maior empresa do setor imobiliário chinês, pode dar calote nos credores, com dívidas imensas. A companhia possui mais de 1,4 milhão de imóveis em construção, que podem nunca ser finalizados. A empresa já perdeu quase 85% do seu valor de mercado na bolsa de Hong Kong. Essa situação pode causar um efeito dominó, afentando não só a recuperação econômica da China, mas de todo o planeta.
Preocupações regulatórias ajudam a derrubar bitcoin
Além do mau humor global com os riscos apresentados pela Evergrande, os investidores se desfizeram dos seus bitcoins devido ao aumento das preocupações regulatórias. De acordo com o jornal New York Times, o Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira dos Estados Unidos pode definir as stablecoins como sistematicamente mais arriscadas.
Em suma, as stablecoins são representações de ativos tradicionais, como o dólar, entre as criptomoedas. Caso isso aconteça, tanto os operadores quanto as próprias stablecoins podem ficar sujeitos a regulamentações mais severas. A notícia foi divulgada no final de semana.
A saber, o presidente do Grupo de Trabalho sobre Mercados Financeiros vem produzindo um relatório sobre as stablecoins, abordando os riscos oriundo delas. A previsão é que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, divulgue o relatório ainda neste mês.
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